Lula qualificou as pessoas que, aparentemente, atacaram Alexandre de Moraes e família de "animais selvagens", que deveriam ser extirpados. Caiu mal para Josias de Souza, que acredita que o presidente deveria buscar a pacificação do país. "Sob a atmosfera de anormalidade que ainda intoxica a cena pública brasileira, o presidente faria melhor se evitasse a raiva", diz. Madeleine Lacsko vai na mesma linha. Para ela, o petista "está, aparentemente, pregando contra o ódio na política. Elege alguém que simbolizaria esse ódio porque se envolveu num episódio concreto. Então, dá o primeiro passo rumo ao ódio, a desumanização". Wálter Maierovitch, no UOL News, pede mais contexto: "Tem um pano de fundo que não podemos esquecer. Houve uma tentativa de golpe e saímos de um bolsonarismo de matriz fascista. A reação era necessária". Ricardo Kotscho faz coro: "Seis meses após assumir o cargo pela terceira vez, Lula ainda não cumpriu a promessa de campanha pelo simples e bom motivo de que para pacificar o país é preciso 'combinar com os russos', ou seja, com os que estão armados até os dentes do outro lado do rio". |
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