Crimes violentos matam seis pessoas por dia. Dados divulgados pelo 17º Anuário Brasileiro de Segurança Pública mostram que o Rio Grande do Sul possui pelo menos 15 organizações criminosas disputando o poder entre si e elevando o número de mortes nas cidades gaúchas. As duas maiores facções do Estado são Bala na Cara e os Manos. Reportagem de Fabíola Perez ouviu especialistas que mostram a relação entre as disputas do tráfico de drogas e o elevado número de homicídios no Estado. Em 2022, o Rio Grande do Sul registrou 2.154 mortes violentas intencionais, um aumento de 3,8% em relação ao ano de 2021. Na média, são quase seis (5,9) assassinatos por dia, todos os dias. "A migração de um traficante de um grupo para outro leva a muitos acertos de contas", afirma Rodrigo Azevedo, da PUCRS. Duas cidades gaúchas, Alvorada, na Grande Porto Alegre, e Rio Grande, no sul do Estado, ficaram entre as 50 cidades mais violentas do Brasil. Em Rio Grande, o conflito se dá entre os Manos e os Tauras. Outras fações em ação são Antibala, Comando pelo Certo, Farrapos, Unidos pela Paz, Mata Rindo, Cebola, PCI e PCC. A Secretaria de Segurança Pública informou que os índices de criminalidade estão em queda. Leia mais aqui. As contas milionárias de Bolsonaro e Mauro Cid. Nos primeiros seis meses deste ano, o ex-presidente Jair Bolsonaro recebeu R$ 17,2 milhões via transações por Pix. Relatório do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) aponta que a movimentação atípica pode estar relacionada à vaquinha promovida entre seus apoiadores para pagar multas com a Justiça. Em 2022, para a eleição, Bolsonaro declarou patrimônio total de R$ 2,3 milhões. Reinaldo Azevedo escreve sobre a tempestade de Pix em apenas 13 dias deste ano. Movimentação bancária atípica, incompatível com o patrimônio, também foi verificada pelo Coaf nas contas de Mauro Cid, tenente-coronel que era ajudante de ordens de Bolsonaro e está preso desde maio em Brasília, suspeito de fraudar cartões de vacina. O militar movimentou R$ 3,2 milhões entre junho de 2022 e janeiro de 2023. Os dados foram enviados à CPMI que investiga os atos golpistas de 8 de janeiro. Relatório a que o UOL teve acesso mostra que Mauro Cid fez transações bancárias com suspeitos nas fraudes da vacina. As francesas vão vir que é só veneno. A linguagem dos narradores de futebol contagia aos poucos; amenizando a solidão dos que vibram com gols africanos e defesas vietnamitas, há homens e mulheres de carne e osso atrás das telas de TV e celulares, gente falando português numa Copa feminina em inglês. Dureza: o Brasil nunca venceu a França. Na quinta (27), as jogadoras da seleção brasileira se perfilaram, sentadas com as pernas cruzadas, ou em pé, para a foto oficial da delegação que está na Austrália. São 23 atletas e 37 profissionais da comissão técnica e outras. Veja as fotos. As seleções do grupo D voltam a se enfrentar nesta sexta (28). Às 5h30 começou o duelo entre Inglaterra, uma das favoritas ao título, e Dinamarca. Às 8h, tem China x Haiti. No sábado (29), o Brasil joga às 7h com a França; leia sobre o apoio da torcida organizada Movimento Verde e Amarelo na Austrália e acompanhe o placar de cada jogo na tabela de UOL Esporte. Bem-vindos os que fugiram da escravidão. Pela primeira vez, o Censo Demográfico registra em detalhes a população quilombola do Brasil. Segundo dados do IBGE divulgados na quinta (27), são 1.327.802 as pessoas que se autodeclaram quilombolas, distribuídas em 1.696 municípios. Destacam-se cidades da Bahia e do Maranhão com expressivas populações negras, de descendentes de escravos, sendo que quase 90% dos quilombolas ainda vivem em territórios não titulados. Na definição da antropóloga Beatriz Accioly Vaz, o termo quilombo nem sempre se refere a movimentos insurrecionais do passado de escravidão, "mas consistem em grupos que desenvolveram práticas cotidianas de resistência na manutenção e reprodução de seus modos de vida, e na consolidação de um território próprio". Reportagem da Folha de S.Paulo permite localizar em cada cidade quantos são os quilombolas. Entre as capitais, Salvador tem o maior número (15.897), seguida por Macapá (8.935), São Luís (8.294), Rio de Janeiro (2.866) e Porto Alegre (2.295). Explosão no Paraná mata haitianos. A maioria dos trabalhadores mortos na explosão em silos de cooperativa em Palotina, no Paraná, é de imigrantes do Haiti. A Polícia Civil identificou sete haitianos e um brasileiro entre as vítimas fatais do acidente na C. Vale na tarde de quarta (26). Além dos mortos, a explosão deixou 11 feridos. As vítimas foram encontradas nos túneis ligados aos silos da empresa agroindustrial, que armazenavam 12 mil toneladas de soja e 40 toneladas de milho, segundo a cooperativa. Os funcionários faziam a manutenção da estrutura quando ocorreu a explosão. Na noite de quinta (27), as buscas continuavam por mais um trabalhador haitiano soterrado. A Polícia Civil investiga as causas do acidente. |
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