O Coaf apontou como atípicos depósitos que totalizam R$ 17,2 milhões na conta de Jair Bolsonaro, feitos entre 1º de janeiro e 4 de julho de 2023. O órgão disse que as transações podem estar relacionadas à campanha de Pix que aliados do ex-presidente criaram para ajudá-lo a pagar multas. Vamos devagar, pede Reinaldo Azevedo. Afinal, a campanha começou somente em 22 de junho, e o relatório fala em um período de seis meses. O que leva o colunista a questionar: "Quero saber o que justifica as transferências anteriores à divulgação da chave. Ele recebia chuva de Pix mesmo quando estava homiziado em Orlando?". Josias de Souza constata que Bolsonaro transformou seu crepúsculo em um notável empreendimento. Ainda mais considerando que o capitão disse precisar de R$ 2 milhões para quitar o rolo judicial. E que o bloqueio efetivo em suas contas era de pouco mais de R$ 30 mil. O ex-presidente já prometeu explicar valores "brevemente". Mas, por enquanto, o povaréu tem o direito de fazer a mesma indagação do colunista: 'Ninguém disse ainda, talvez por pena do pobre patriota perseguido, mas a PPP do Pix é algo muito parecido com um crime. Está previsto no célebre artigo 171 do Código Penal. Chama-se estelionato. Consiste em 'obter (...) vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento'. É mais um conto do vigário no qual o bolsonarismo caiu. |
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