Há muito o que comemorar pelo Brasil ter voltado a uma certa normalidade. O Executivo negocia governabilidade com o Congresso, o Judiciário não precisa se preocupar diuturnamente com a ameaça de mãos amigas e braços fortes, os ministérios dedicam-se, com maior ou menor sucesso, a cumprir a tarefa que lhes é, com o perdão do palavrão, precípua. Visto do alto, tudo bem. Duro é que, da planície, vemos como a normalidade é xinfrim. Josias de Souza oferece um passeio pelas negociações de Lula com o centrão, que envolvem o comando da Caixa, envolveram o Turismo e ainda precisam achar lugar para alguém do Republicanos e para o sonoro André Fufuca. "Desenrola-se em Brasília a coreografia da enganação. Lula foi acometido pelo pior tipo de ilusão que pode infectar um presidente às voltas com as artimanhas do centrão: a ilusão de que preside a composição de sua própria equipe", conclui o colunista. |
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