No Brasil, agenda de indicadores esvaziada a atenção aos balanços nos EUA. Sem dados econômicos previstos para serem divulgados por aqui nesta sexta-feira (21), os investidores monitoram o relatório bimestral de avaliação de receitas e despesas. O Ministério do Planejamento vai divulgar os dados às 13h30 e vai comentar em entrevista à imprensa às 14h. Além disso, os investidores seguem acompanhando os resultados corporativos nos EUA. Ministérios recebem estimativa de orçamento. A ministra do Planejamento Simone Tebet disse que os ministérios vão receber hoje a previsão do orçamento para 2023. As pastas terão duas semanas para contestar o valor estimado. O projeto de lei do orçamento de 2024 precisa ser entregue ao Congresso até 31 de agosto. Fazenda recebe Febraban e Copersucar. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tem reunião marcada às 10h30 com o presidente da Febraban, Isaac Sidney, e à tarde (15h), com presidente do Conselho de Administração da Copersucar, Luís Roberto Pogetti. O ministro vem endurecendo o discurso sobre os juros altos, dizendo que espera que o Copom (Comitê de Política Monetária) tenha "reação compatível" em relação ao esforço e "entregas" feitas pelos Judiciário e Legislativo no primeiro semestre. Mercado acionário sem tendência definida. As principais bolsas mundo operaM de forma mista. Os investidores estão na contagem regressiva para a semana que vem, com a reunião do Fed (Banco Central dos EUA) e do BCE (Banco Central Europeu), que devem definir juros, além da divulgação do PIB e PCE americanos. Pedidos de auxílio-desemprego nos EUA surpreende. O indicador sinalizou um mercado de trabalho ainda aquecido e recuperou as apostas de pelo menos mais duas altas do juro pelo Fed. Os pedidos caíram ao nível mais baixo em dois meses, a 228 mil, ante estimativa do mercado de 240 mil. O mercado ainda custa a acreditar que o ciclo de aperto será mais longo e espera que o Fomc encerre a subida do juro após a reunião da próxima quarta-feira. Empresas adotam tom mais cauteloso com resultados corporativos. Menções de "demanda mais fraca" vêm sendo recorde nos relatórios de resultados, mexendo bastante com as ações. Na Europa, as bolsas operam sem direção única. Os investidores refletem a divulgação dos resultados das companhias e acompanham os indicadores econômicos. No Reino Unido, as vendas do varejo em junho apresentaram alta de 0,7%, subindo bem além da projeção do mercado que era de 0,2%. Além disso, neste domingo (23) a Espanha irá às urnas mostrando grandes chances de o governo socialista perder. Na Ásia, as bolsas fecharam sem direção definida. Dados de inflação do Japão mostraram crescimento. A taxa anual de inflação ao consumidor (CPI) japonês avançou para 3,3% em junho, de 3,2% em maio, tanto na leitura do índice cheio quanto do núcleo, que é observado mais de perto. As atenções irão se voltar para as novas medidas de estímulo, que poderão ser definidas pelo governo chinês para estimular a economia. Hoje, o principal órgão de planejamento do país anunciou uma série de medidas para impulsionar o consumo de carros e eletrônicos. O japonês Nikkei caiu 0,57% em Tóquio, puxado principalmente pelas ações de chips e de outros eletrônicos, enquanto o Hang Seng avançou 0,78% em Hong Kong, o sul-coreano Kospi subiu 0,37% em Seul, e o Taiex recuou 0,78% em Taiwan. Nos mercados chineses, o Xangai Composto teve baixa marginal de 0,06%, encerrando a semana com perdas de 2,2%. Venda da Braskem deve ser suspensa temporariamente. O Tribunal de Contas da União (TCU) deve suspender temporariamente a venda da Braskem por causa da crise ambiental envolvendo a empresa no Estado de Alagoas. Petrobras esclarece CVM sobre Polo Bahia Terra. A empresa diz que avalia melhor alternativa para Polo Bahia Terra. A CVM pediu esclarecimentos após a imprensa divulgar que a estatal já teria decidido que não venderá o ativo. Pão de Açúcar rejeita proposta de colombiano. O grupo rejeitou novamente a proposta do banqueiro colombiano Jaime Gilinski para compra de fatia do Éxito. O GPA entendeu que o preço ofertado não atende parâmetro de razoabilidade financeira. Americanas discute novo plano de recuperação judicial com os credores. Eles registraram objeções ao plano apresentado pela varejista há um mês. Os credores tinham 30 dias para apresentarem divergências. As conversas continuam e credores devem reunir-se com a Americanas na próxima semana. Entre as manifestações dos bancos contra o plano, estão o deságio de 60% na dívida e a proposta de aporte de R$ 10 bilhões na companhia pelos acionistas de referência do grupo. Copel corre o risco de ver privatização ficar para setembro. O atraso está ancorado a falta de duas aprovações essenciais para a privatização: a do preço mínimo de venda, pelo TCE-PR, e o aval do TCU do bônus de outorga a ser pago pela renovação de concessões hidrelétricas. Conselho da Sinqia aceita oferta de venda de R$ 2,5 bilhões. A oferta foi feita pela Evertec, uma empresa listada na Bolsa de Nova York e com sede em Porto Rico. Venda será de 100% do capital da Sinqia. A Evertec está oferecendo R$ 27,19 por ação pela Sinqia, mas esse preço será corrigido pelo CDI até o fechamento da operação, previsto para 75 dias, elevando o valor para R$ 28,19. A oferta implica um prêmio de 28% em relação ao fechamento de ontem. ********** Veja como foi o fechamento de dólar, euro e Bolsa na quinta-feira (20): Dólar: +0,36%, a R$ 4,803 Euro: -0,28%, a R$ 5,346 B3 (Ibovespa): +0,45%, aos 118.082,90 pontos. ********** NA NEWSLETTER UOL INVESTIMENTOS Para quem investe em ações, os dividendos são uma forma de ter lucro com esses ativos. Esses pagamentos são uma forma de ganhar uma renda passiva, pagos diretamente na conta e sem imposto de renda. Mas é preciso ter atenção em que ações colocar o seu dinheiro. Na newsletter UOL Investimentos você fica sabendo quais as principais dicas para receber dividendos direto na conta. Para se cadastrar e receber a newsletter semanal, clique aqui. Queremos ouvir vocêTem alguma dúvida ou sugestão sobre investimentos? Mande sua pergunta para uoleconomiafinancas@uol.com.br. |
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