Boa tarde! Nesta edição, a gente mergulhou na onda rosa do filme da Barbie para entender o fenômeno que tomou o mundo, mas, como é de praxe, também andamos por outros cantos atrás de histórias que estão longe das telas. Você vai conhecer a sexóloga brasileira que conquistou a Colômbia com sua abordagem descontraída sobre sexo e a realidade no deserto de Uyuni para entender a exploração do "ouro branco", o lítio. Além disso, trazemos os bastidores da disputa em torno do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania. Bora nessa? Ouro branco Nós fomos ao deserto de Uyuni, na Bolívia, para entender como é a exploração do lítio, aquele mesmo material usado na fabricação de baterias de celulares, computadores. Depois de 15 anos operando apenas em escala experimental, o governo está prestes a concluir a construção de uma planta industrial no salar de Uyuni que poderá trazer lucros bilionários para o país. Mas a expectativa dos bolivianos variou do entusiasmo ao ceticismo. Até agora, a população local não viu benefícios vindos dessa exploração. A onda rosa A essa altura, é impossível você não ter sido atingido pela onda rosa. Os repórteres Tiago Dias e Camille Lichotti foram às ruas para explicar o fenômeno Barbie. Quem trabalha com cinema diz que é algo raro e massivo, mas quem pensa comportamento vê o evento do momento como uma estratégia de marketing muito bem construída para ressignificar a boneca. Disputas O repórter Mateus Araújo conta bastidores das pressões ao redor do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, hoje ocupado por Silvio Almeida. Segundo interlocutores próximos ao governo federal, quem está interessado na pasta é o diretório do PT de São Paulo e o PSB, legenda do vice-presidente Geraldo Alckmin. Nazismo em Foz Nossa reportagem foi até Foz do Iguaçu, no Paraná, para entender o caso dos estudantes de direito acusados de expressar opiniões racistas e preconceituosas num grupo de WhatsApp de uma universidade privada. As investigações na polícia levam a crer que o grupo tem contato com organizações neonazistas, e os três universitários devem ser acusados de apologia do nazismo e organização criminosa. País do corno Não faltam exemplos sobre a condição do homem traído (o corno, para os íntimos) na cultura brasileira. Mas nem Machado de Assis nem Nelson Rodrigues poderiam imaginar que ser traído viraria um fetiche sexual. O "cuckolding" é uma das taras mais comuns no Brasil. Conversamos com adeptos e entusiastas sobre essa transgressão prazerosa do estigma. Sexo para as massas Nascida no Rio de Janeiro e casada com um ex-diplomata brasileiro, a sexóloga Flávia de Souza conquistou os colombianos com sua mistura de informação e bom humor. A brasileira é hoje uma das estrelas mais conhecidas na Colômbia, com presença intensa na TV, no rádio e nas redes sociais, além de concorridas palestras pelo país afora falando sobre sexo. Pai de porco Quando escuta seu nome, Pablo sai correndo. Senta se a ordem é sentar, usa coleira quando dá suas caminhadas na rua. Para ser um cão, só falta latir. Mas Pablo de Arrascaeta é um miniporco e o xodó do cuidador de cães José Luís García, que tem chamado atenção pelas ruas do Rio com seu porquinho de estimação. |
Nenhum comentário:
Postar um comentário