A PF prendeu o ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa, suspeito de envolvimento no assassinato da vereadora Marielle Franco. A operação foi baseada na delação do ex-PM Élcio Franco, que também permitiu a identificação do ex-PM Edmilson Oliveira da Silva, o Macalé, como intermediador do plano. O homem preso por efetuar é o ex-PM Ronnie Lessa. Como se faltasse mais algum ex-agente de segurança, a arma usada era do Bope, segundo Franco. "O Rio tem dono e não é a esmagadora maioria da população honesta que nele habita. Independentemente de quem seja apontado como responsável pelas execuções, o Estado já é culpado de muitas formas e maneiras pelo que aconteceu", diz Leonardo Sakamoto. Para o ministro Flávio Dino, a investigação chegou a "outro patamar" e deve levar à resposta aguardada há cinco anos. Josias de Souza resume: "Hoje, como ontem, continuam piscando no letreiro nacional um par de indagações cruciais: Quem mandou matar? Por quê? O caso só mudará de patamar quando essas interrogações forem respondidas". Em outra coluna, o mesmo Josias define o estado da delação até agora, pelo que veio a público: "feijoada sem carne". Para Jamil Chade, a indagação tem consequências internacionais. "A forma pela qual o país será visto, considerado e respeitado no exterior no campo dos direitos humanos dependerá de como irá dar uma solução real e contundente ao assassinato de Marielle Franco", afirma. |
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