| Filho caçula dos jornalistas Samuel Wainer (1910-1980) e Danuza Leão (1933-2022), e sobrinho da cantora Nara Leão (1942-1989), Bruno Wainer, 63, começou a trilhar cedo sua carreira no cinema — primeiro, trabalhando no set de filmagem de Bye bye Brasil, de Cacá Diegues (seu tio, casado com Nara), e depois junto a outros grandes cineastas brasileiros. Aos 30, virou sócio numa distribuidora de filmes. Mas foi a partir de 2006, ao abrir sua própria empresa, a Downtown, que ele lançou alguns dos maiores campeões de bilheteria do país, como De pernas pro ar e a trilogia Minha mãe é uma peça. Em 2020, em paralelo à pandemia, uma grave crise de saúde mental obrigou Bruno a pisar no freio e rever suas prioridades. A terapia incluía doses de cinema – não os sucessos de público a que estava acostumado, mas filmes inspiradores, mais reflexivos. Foi assim que surgiu a ideia para a criação de Aquarius, a plataforma de streaming com foco em saúde, bem-estar, meditação e sustentabilidade, que acaba de chegar ao catálogo da Amazon Prime Video. Entre os mais de 120 títulos no catálogo de Aquarius estão obras como o documentário Legacy, de Yann Arthus-Bertrand, em que o francês compartilha sua visão sensível de um planeta em sofrimento. Ao Draft, Bruno Wainer fala sobre sua trajetória, os desafios da indústria de cinema, e conta como a criação de Aquarius transformou sua vida: |
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