1. Pesquisa mostra avanço de Biden nas eleições americanas. Se as eleições fossem hoje, Joe Biden teria a preferência de 41% do eleitorado, enquanto Donald Trump seria escolhido por 37%. É o que revela a recente pesquisa Ipsos/Reuters. Cerca de 22% ainda estão indecisos. A vantagem de quatro pontos percentuais de Biden sobre Trump representa um leve avanço do democrata na comparação com a pesquisa de março, quando o presidente tinha um ponto percentual a mais sobre o republicano. A disputa, porém, continua acirrada. Outras pesquisas mostram Trump à frente. Além disso, nos EUA, a eleição para presidente é indireta. Um candidato pode ter maioria dos votos nacionais e perder no colégio eleitoral. 2. Israel mata filhos e netos de líder político do Hamas. Os familiares de Ismail Haniyeh, chefe político do movimento palestino, morreram em um bombardeio em Gaza, confirmado pelo exército israelense. Tel Aviv declarou que os três filhos de Haniyeh mortos eram "agentes militares" do Hamas. O ataque ocorreu durante uma celebração que marca o fim do Ramadã muçulmano. Haniyeh mora atualmente no Qatar, onde participa das negociações para obter um cessar-fogo e monitora os rumos do conflito. Ele afirmou que as mortes não forçariam o Hamas a reduzir suas exigências para tentar obter um acordo. Sob pressão dos EUA, Israel assegura ter ampliado a entrada de ajuda humanitária em Gaza e prevê atingir em breve a média de 500 caminhões por dia, mais do que o dobro do mês anterior. Washington fez um alerta na quarta-feira sobre a ameaça iraniana que pesa sobre Israel após o ataque ao consulado do Irã na Síria. Joe Biden reiterou o apoio "inabalável" dos EUA a Israel diante desse risco. 3. Zara e H&M contribuem com a destruição de florestas brasileiras para fabricar jeans, afirma ONG britânica. Uma investigação da ONG Earthsight - realizada durante um ano e que se baseou em diversos elementos, como multas aplicadas por autoridades brasileiras, condenações no Brasil e até imagens por satélite - revela que os dois gigantes da fast fashion estariam ligados ao "desmatamento ilegal em grande escala no Brasil, ocupação de terras, corrupção e violência no campo" que ocorrem nas plantações de seus fornecedores de algodão. As marcas europeias de moda utilizam o algodão de dois grandes produtores brasileiros, o grupo Horita e SLC Agrícola, que atuam na Bahia. O algodão é enviado à Europa com o certificado de "melhor algodão", apesar de todos os problemas apontados. A Earthsight afirma que milhares de hectares de floresta desapareceram para criar áreas de cultivo em detrimento das populações locais. 4, Medalhistas olímpicos terão prêmio em dinheiro pela primeira vez na história. É a primeira vez que uma federação premia com dinheiro atletas em uma Olimpíada. Geralmente, são os comitês olímpicos nacionais, como o COB, que recompensam os campeões. No total, serão destinados US$ 2,4 milhões aos atletas que conquistarem o primeiro lugar no podium em Paris. A verba é uma reserva no repasse do Comitê Olímpico Internacional feito a cada quatro anos à federação mundial de atletismo. Ela anunciou que em 2028 irá recompensar financeiramente também os medalhistas de prata e bronze. Para o jornal britânico The Guardian, a medida rompe com 128 anos de tradição olímpica. A decisão da federação de atletismo pode causar um conflito com o COI, que não remunera os vencedores, diz a publicação. O italiano Gazzetta dello Sport afirma que há o risco de criar disparidades entre diferentes disciplinas. 5. Com a maior inflação do mundo, Argentina vai lançar notas de 10 mil e 20 mil pesos. As nota de 10 mil já começam a circular a partir de maio, antes do previsto. A entrada em circulação das notas de 20 mil será em outubro. Como as autoridades monetárias têm pressa para disponibilizar as cédulas de maior valor rapidamente, o novo lote de notas será importado, já que não havia tempo hábil para a Casa da Moeda fabricá-lo, segundo a direção do BC argentino. A inflação no país atingiu a taxa de 276% por ano, índice nunca visto nas últimas décadas. Em fevereiro, os preços subiram 13,2%, indicando desaceleração na comparação com janeiro, que foi de 20,6%. O Banco Central admitiu que o sistema financeiro pede a criação de notas de 50 mil e 100 mil pesos.  | | Em meio à crise da Argentina, motoristas de ônibus cruzaram os braços e entraram em greve hoje na Grande Buenos Aires | | Imagem: Mariana Nedelcu / Reuters |
6. Biden diz "considerar" pedido para retirar acusações contra Julian Assange. O australiano, fundador de WikiLeaks, pode ser condenado a 175 anos de prisão nos EUA por acusações de espionagem. Ele divulgou, a partir de 2010, milhares de documentos militares e diplomáticos confidenciais dos Estados Unidos, a maioria sobre as guerras no Iraque e no Afeganistão. Preso há cinco anos no Reino Unido, ele aguarda uma decisão da Justiça britânica sobre a possibilidade de um último recurso para evitar a extradição aos EUA. Os juízes ingleses exigiram dos Estados Unidos novas garantias sobre o tratamento que seria dado a Assange se ele for extraditado. Em fevereiro, o governo australiano pediu à Casa Branca para retirar o processo contra Assange e permitir que ele retorne a seu país natal. Na quarta-feira, Joe Biden declarou que está analisando essa solicitação. A Austrália é um importante comprador de equipamentos militares americanos. Deu no Financial Times: Escândalo sexual envolvendo apoiador de Viktor Orbán enfraquece premiê da Hungria. Janos Vásárhelyi era diretor de um orfanato em Bicske, próximo à cidade natal de Orbán, e foi condenado por pedofilia. Um dos assessores de Vásárhelyi também foi preso por pressionar as vítimas para que não testemunhassem. Mas esse assessor foi beneficiado com uma graça presidencial secreta. A presidente da Hungria, Katalin Novák, aliada de Orbán, teve de pedir demissão após o vazamento do indulto, que levou a uma série de protestos. O Financial Times escreve que essa graça presidencial manchou gravemente a reputação do premiê e enfraqueceu não apenas seu partido, o Fidesz, mas também seu regime de extrema direita, visto como autoritário. A crise política levou a outras demissões no Fidesz e aumentou a popularidade de uma corrente dissidente do partido. E também ultrapassou as fronteiras da Hungria, deixando Orbán impopular entre os líderes europeus, ainda mais isolado. Leia mais. |
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