Mesmo após uma articulação bolsonarista em contrário, o plenário da Câmara decidiu nesta quarta-feira (10) manter a prisão do deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), suspeito de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora carioca Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes, em 2018. Leonardo Sakamoto ressalta que "passou raspando": 20 votos poderiam ter mudado o placar. Sakamoto lamentou o fato de a votação ter mandado um alerta: existe uma "Bancada da Milícia" se organizando no parlamento. Mas ele aposta: o fato de que deputados votaram pela libertação de Brazão será lembrado pelos votantes nas eleições municipais de 2024. Outro alerta: Tales Faria conta que o deputado Elmar Nascimento (UB-BA), mesmo tendo votado pela posição derrotada, acredita que o resultado mostra que ele deve vencer a eleição para suceder Arthur Lira (PP-AL) na presidência da Câmara. Finalmente, o jurista Wálter Maierovitch -que criticou o "legalismo de araque" dos defensores da soltura de Brazão- explica que a última esperança do deputado para voltar à liberdade é obter um habeas corpus junto ao STF. Leonardo Sakamoto: Votos para soltar Chiquinho Brazão criaram Bancada da Milícia Leonardo Sakamoto: Voto bolsonarista por acusado de matar Marielle será lembrado na eleição Wálter Maierovitch: Legalismo de araque tomou conta dos deputados bolsonaristas Tales Faria: Elmar conta com vitória para suceder Lira após seguir PL em voto pró-Brazão Letícia Casado: Embate entre Câmara e STF segue mesmo após decisão sobre prisão de Brazão |
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