1. Netanyahu diz que invasão de Rafah já tem data. O primeiro-ministro israelense não disse, no entanto, quando a ação terá início. O ataque contra Rafah, onde se refugiam cerca de 1,5 milhão de palestinos, é condenado por vários países aliados de Israel. Os EUA disseram que a ofensiva seria um erro e prejudicaria a segurança de Israel. A declaração de Netanyahu ocorre um dia após autoridades do país anunciarem a redução das tropas no sul de Gaza. Em nota, o Hamas declarou na terça-feira estudar uma proposta de trégua na Faixa de Gaza que incluiria a libertação de dezenas de reféns, ressaltando que Israel não aceitou nenhuma de suas exigências. 2. Trump diz que decisão sobre direito ao aborto deve ficar com os estados. A declaração, publicada em vídeo em sua rede social, é vista como uma estratégia mais moderada para não afastar o eleitorado feminino nas presidenciais de novembro. Na prática, o cenário que Trump passou a defender, após se esquivar do assunto por um bom período, é o que já está em vigor nos EUA. A Suprema Corte suspendeu, em 2022, o direito ao aborto que existia em nível federal e deixou aos estados a tarefa de legislar sobre o tema. Movimentos antiaborto que apoiaram Trump nas eleições de 2016 afirmaram estar "profundamente decepcionados" com seus comentários. "Trump escolheu a política em vez dos princípios", escreve o The New York Times, acrescentando que muitos estrategistas republicanos e candidatos do partido veem a defesa do aborto e mesmo o termo "pró-vida" de décadas atrás como "politicamente tóxico". 3. EUA querem Japão em aliança militar contra a China. O país asiático poderá integrar o Aukus, como é chamado o pacto de Defesa formado pelos Estados Unidos, Reino Unido e Austrália. Ele foi criado em 2021 para lutar contra a influência crescente da China, que vem reforçando seu programa militar. O primeiro pilar do Aukus prevê equipar a Austrália com uma frota de submarinos nucleares. As discussões sobre a cooperação com o Japão devem começar neste ano e podem se estender a outros países da região. A ideia é incluir o Japão em alguns projetos do pacto, sobretudo os que envolvem compartilhamento de tecnologias e fornecimento de capacidades militares, diz o jornal Financial Times. A China manifestou preocupação com o projeto, que poderia intensificar a corrida armamentista na região. 4. Corte Europeia dos Direitos Humanos condena Suíça por falta de ação contra mudanças climáticas. O tribunal atendeu o pedido de um grupo de 2,5 mil mulheres que denunciaram o governo suíço por colocar em risco a população ao não agir para atenuar os efeitos do aquecimento global sobre a qualidade de vida e a saúde das pessoas. Essa foi a primeira vez que a Corte se pronunciou sobre a responsabilidade de um Estado nas mudanças climáticas, considerando que houve uma violação da Convenção Europeia dos Direitos Humanos. A Corte avaliou dois outros casos ligados às mudanças climáticas, mas só deu parecer favorável para o grupo de suíças. A decisão ocorre junto com a notícia de que março foi o mais quente já registrado no mundo e representa o décimo mês seguido com recorde de calor.  | | Aeronave passa diante do eclipse total do sol nos Estados Unidos | | Imagem: Bobby Goddin/USA Today Network via Reuters |
5. Musk prevê que IA vai superar capacidade humana em 2025. Para o dono da Tesla, do X e da Space X, o ritmo da inteligência artificial é, de longe, mais rápido do que o de qualquer outra tecnologia. Segundo Musk, a IA será mais inteligente do que qualquer pessoa, no máximo, até 2026. Musk foi um dos pioneiros nas pesquisas sobre IA e um dos cofundadores do OpenAI (ChatGPT), que ele depois deixou, lançando a xIA no final do ano passado. Recentemente, seu programa que utiliza IA, o Grok, integrado à plataforma X, difundiu fake news sobre um ataque do Irã contra Tel Aviv. Musk busca investidores para a xIA e assegurou que a próxima versão do Grok deverá estar operacional até maio. No Brasil, o empresário desafia o STF, prometendo desrespeitar determinações judiciais contra a rede X. 6. Vaticano chama mudança de gênero de "grave ameaça à dignidade". O texto "Dignidade Infinita", elaborado pelo gabinete doutrinário da Igreja Católica e aprovado pelo papa Francisco, afirma que cirurgias de mudança de sexo, aborto, eutanásia e barrigas de aluguel ameaçam a dignidade humana. Mas diz que as pessoas LGBTQIA+ devem ser respeitadas. O novo posicionamento ocorre em reação a outro documento lançado no final do ano passado no qual o Vaticano autoriza bençãos para casais do mesmo sexo, o que causou polêmica entre os mais conservadores. No "Dignidade Infinita", o Vaticano denuncia com veemência a "teoria de gênero", que o papa qualifica como "colonização ideológica muito grave." Deu no NYT: Reação da China à série "O Problema dos 3 Corpos" revela efeito de décadas de censura. O jornal americano afirma que a série, uma adaptação do livro do autor chinês Cixin Liu, apresenta uma das obras culturais de maior sucesso do país, "uma rara exportação cultural", mas eles não ficaram contentes com isso. A Netflix é proibida na China, mas os internautas chineses que conseguiram ter acesso aos episódios ficaram revoltados, diz o The New York Times, acrescentando que "a série foi recebida com raiva, escárnio e suspeita na China". As redes sociais chinesas foram invadidas de comentários condenando a série da Netflix, que teria, na visão desses internautas, o objetivo de manchar a imagem do país. Para o NYT, a censura chinesa silenciou a compreensão do povo sobre o que aconteceu na Revolução Cultural do país, que já aparece em uma das primeiras cenas de "O Problema dos 3 Corpos". Leia mais. |
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