1. Justiça argentina bloqueia bens do ex-presidente Alberto Fernández. A quebra do sigilo bancário e fiscal de Fernández, acusado de desvio de verbas, também foi decretada. As informações foram divulgadas pelo jornal Clarín. Em fevereiro, ele foi acusado de desviar dinheiro com a contratação de seguros para funcionários públicos. Intermediadores teriam recebido comissões bem acima do mercado ou foram escolhidos de maneira irregular por áreas do governo. A esposa de Fernández e Héctor Sosa, um corretor de seguros e amigo do ex-presidente, também tiveram seus bens bloqueados. Sosa recebeu R$ 16 milhões em comissões desde 2020, o que representaria 80% das comissões pagas. Outras pessoas também estão sendo investigadas. 2. Irã fornece armas para os palestinos da Cisjordânia, diz Israel. Os serviços de inteligência israelenses interceptaram uma importante carga de armas que saiu do Irã com destino à Cisjordânia, revela o The New York Times. O amplo arsenal apreendido continha bombas de fragmentação, minas antitanques, lança-granadas, mísseis, fuzis e diversos explosivos. Nos últimos dois anos, o Irã estaria abastecendo militarmente a Cisjordânia utilizando uma rede de serviços de inteligência e de grupos radicais. Ela incluiria até beduínos que levariam as armas da Jordânia para o território palestino. Segundo um relatório dos serviços israelenses ao qual o jornal teve acesso, a Cisjordânia seria uma nova área na estratégia do Irã de apoiar grupos que atuam contra os interesses de Israel e dos EUA na região. Nesta quarta-feira, em discurso no fim do Ramadã muçulmano, o aiatolá Ali Khamenei, líder supremo do Irã, reiterou que Israel será punido pelo bombardeio do consulado iraniano na Síria no começo do mês. 3. Cresce peso do Brasil e outros emergentes na economia global. Segundo o FMI, após duas décadas de "crescimento impressionante", as dez economias emergentes do G20, como China, Brasil, Índia e Indonésia, representam agora quase 30% do PIB mundial e um quarto do comércio global. Desde a adesão da China à Organização Mundial do Comércio, em 2001, os emergentes dobraram sua participação como exportadores e também importadores. Eles aumentaram sua influência e reforçaram a capacidade de afetar as economias de outros mercados, afirma o Fundo Monetário. O enfraquecimento das atividades na China e de grandes emergentes têm efeitos sobre o resto do mundo. A desaceleração econômica desses países poderia reduzir a produção global três vezes mais do que teria sido em 2000, diz o estudo.  | | Ajuda humanitária chega pelo céu na Faixa de Gaza na manhã de hoje | | Imagem: Amir Cohen / Reuters |
4. Arizona reativa lei do século 19 e proíbe aborto inclusive em caso de estupro. A Suprema Corte do estado americano decidiu que a legislação de 1864 é aplicável, já que não existe mais, desde 2022, um direito em nível federal, cabendo aos estados legislar sobre o tema. Com a volta da lei de 160 anos, o aborto será permitido apenas quando a vida da mãe estiver em risco. O presidente Joe Biden disse que a proibição do Arizona é "cruel e extrema" e que o texto data de uma época em que as mulheres nem podiam votar. Para Biden, isso faz parte da "agenda extrema de republicanos comprometidos em acabar com a liberdade das mulheres". A questão do aborto ganha peso nas presidenciais de novembro. Donald Trump moderou o tom e afirmou que a decisão sobre o direito ao aborto deve ficar com os estados. 5. Após os carros elétricos, UE lança investigação sobre subsídios da China a turbinas eólicas. A comissária da concorrência, Margrethe Vestager, disse na terça-feira que a Europa não vai repetir o mesmo erro feito com os painéis solares chineses. Eles inundaram o mercado do bloco, levando as empresas à falência. Vestager ressaltou, em uma conferência nos EUA, que a Europa não permitirá que isso se reproduza com os carros elétricos, turbinas eólicas e chips. A China possui a maior capacidade de produção de equipamentos eólicos no mundo. Os resultados da investigação sobre subvenções chinesas aos carros elétricos, lançada no final do ano passado, deve sair neste semestre, com a possibilidade de restrições comerciais. O governo chinês se diz "preocupado" com as "medidas discriminatórias" da Europa. Os EUA também aumentaram a pressão sobre a China, afirmando que não aceitarão que suas indústrias sejam "dizimadas" pelos carros elétricos, baterias e paneis solares chineses. Deu no The Wall Street Journal: Serviço internet de Musk ajuda russos contra a Ucrânia e paramilitares no Sudão. A Starlink, da Space X de Elon Musk, inicialmente ajudou as tropas ucranianas na invasão russa, conta a investigação do jornal econômico. O sistema de internet por satélite facilita o uso de drones e permite telecomandar bombas com grande precisão. A Starlink é proibida pelo governo russo para evitar que a população tenha acesso amplo à internet. Não se sabe como, diz a publicação, os equipamentos da empresa foram parar nas mãos de militares russos no fronte na Ucrânia. Esquemas de contrabando se estendem por vários continentes para levar ilegalmente o material até a Rússia, onde pode ser facilmente comprado online, como um eletrodoméstico. O mesmo fenômeno ocorre no Sudão, onde a Starlink também é proibida, afirma o WSJ. Grupos paramilitares utilizam o serviço de Musk para reforçar suas capacidades em áreas em conflito. No Brasil, o empresário enfrenta problemas com o STF e ameaça não cumprir decisões contra a rede X. Leia mais. |
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