1. Ofensiva contra o Irã ocorre 6 dias após ataque a Israel. Segundo a mídia estatal iraniana, houve "fortes explosões" perto de uma base militar em Isfahan, onde há instalações nucleares, e drones foram abatidos. As explosões, afirma o Irã, seriam resultado da ação de defesa aérea. Não há informações sobre ataques com mísseis "até o momento", segundo um porta-voz do governo. O país sinalizou que não haverá retaliação. A imprensa americana, citando uma autoridade dos EUA, diz que Israel informou Washington do ataque e que seria uma resposta limitada para evitar a escalada do conflito. O responsável afirmou que os EUA não estão envolvidos na operação. Ela ocorre quase uma semana após o Irã lançar uma ofensiva contra Israel em represália ao bombardeio de seu consulado na Síria. O governo isralense vinha sofrendo pressões dos EUA e aliados para conter sua resposta e evitar uma escalada da violência. O ataque em Isfahan acontece após os EUA, Reino Unido e União Europeia aplicarem novas sanções contra Teerã. A agência oficial de notícias da Síria afirmou que Israel atacou nesta sexta posições de defesa aérea no país. 2. EUA vetam adesão da Palestina como membro pleno da ONU. Para os o país, um Estado Palestino deve ser criado em negociação direta entre Israel e a Autoridade Palestina. A adesão da Palestina -que tem o statuts de observador - como membro da ONU é um pedido que já existe desde 2011. O Brasil apoia a iniciativa. Na votação do Conselho de Segurança de ontem, França, China e Rússia, que como os EUA têm poder de veto, votaram a favor. A resolução teve ainda a abstenção do Reino e da Suíça entre os 15 membros do conselho. A decisão de Washington já era esperada. O representante dos EUA nas Nações Unidas disse que a votação não representa uma oposição à criação de um estado palestino. | Ativistas pró-palestinos protestam contra a reunião do G7 na Itália | Imagem: Reuters/Stringer |
3. Maior eleição do mundo começa hoje na Índia. O premiê Modi é favorito para um terceiro mandato. A votação com 969 milhões de eleitores vai até 1° de junho. O Partido do Povo Indiano (BJP) de Narendra Modi e seus aliados lideram as pesquisas para a câmara baixa do parlamento. Especialistas apontam o perigo de uma vitória com ampla margem, que poderia dar aval para medidas autoritárias do premiê, no poder desde 2014. Políticos da oposição foram presos nos últimos meses e jornalistas têm sido alvos de intimidação. Medidas consideradas antimuçulmanas também foram adotadas. Modi afirma que a importância global da Índia aumentou graças ao crescimento econômico. Inúneras obras de infraestrutura foram realizadas no país, que tem hoje o dobro do número de aeroportos da última década. Recentemente, Modi lançou programas de ajuda social, com distribuição de grãos e uma bolsa para famílias de baixa renda. 4. Todos os 12 jurados são escolhidos no 3º dia do julgamento de Trump. Uma mulher pediu para deixar o grupo alegando se sentir intimidada depois que alguns aspectos de sua identidade saíram na imprensa. Após isso, o juiz pediu para a mídia não divulgar elementos sobre os jurados. O ocorrido com essa jurada dispensada revela o alto de nível de pressão sobre esse julgamento, o primeiro de um ex-presidente americano. Donald Trump tem criticado testemunhas, funcionários do tribunal e promotores, levando o juiz do caso a impor uma ordem parcial de silêncio contra ele. O republicano é acusado de falsificar as contas de seu grupo para comprar o silêncio de uma atriz pornô com quem teria tido um relacionamento. Outro jurado, que omitiu ter tido problemas na Justiça, foi dispensado por conta de questionamentos sobre sua credibilidade. 5. Polônia prende suspeito de planejar assassinato do presidente Zelensky. O Ministério Público da Polônia, que não informou a identidade do homem e o chamou de Pawel K, disse que ele é polonês. Sabe-se que ele queria passar para a Rússia informações sobre a segurança de um aeroporto que fica perto da fronteira com a Ucrânia e por onde transitam autoridades. É também nesse aeroporto que chegam as armas enviadas pelo Ocidente para a guerra contra a Rússia, além de ajuda humanitária. Esse aeroporto está sob o controle de tropas americanas. Os procuradores poloneses afirmaram que a operação para prender o suspeito foi realizada em conjunto com autoridades da Ucrânia. Ainda não há informações sobre qual seria o plano para matar Volodymyr Zelensky. Deu no The New York Times: "Como uma startup do setor imobiliário se tornou a gigante TikTok". O jornal americano teve acesso a documentos da da Justiça da Pensilvânia que vazaram por engano e que mostram como TikTok, da controladora chinesa ByteDance, "nasceu." O jornal questiona quem estava por trás da tecnologia que permitiu que uma modesta startup imobiliária se tornasse uma gigante do setor avaliada em US$ 225 bilhões. O TikTok está no centro de um debate político nos EUA sob a alegação de ameaças à segurança nacional do país. Os documentos que o NYT consultou revelam que a companhia americana de investimentos SIG, que tem como um dos fundadores Jeff Yass, um dos mais importantes doadores do partido republicano, teve um papel importante na criação da ByteDance. A SIG criou, em 2005, uma filal na China, a SIG China, para investir em startups. Em 2009, a filial chinesa separou o aplicativo destinado a comprar residências dos demais ligados a outros temas. Mas a ideia de utilizar um algoritmo para identificar as buscas de compradores com os bens disponíveis foi utilizada na criação da ByteDance para lançar o TikTok, que conquistou milhões de usuários. Leia mais. |
Nenhum comentário:
Postar um comentário