1. Ataque de Israel mata líder da Guarda Revolucionária do Irã na Síria. O bombardeio que destruiu o consulado iraniano em Damasco deixou onze mortos, entre eles sete oficiais da Guarda Revolucionária. Um deles era o comandante Mohammad Reza Zahedi, um dos principais responsáveis da unidade de elite da Guarda, a Força Quds. Outra liderança militar, braço direito de Zahedi, também morreu. Autoridades iranianas culparam Israel pelo atentado; o governo israelense não costuma assumir ações do tipo, mas não negou. O presidente do Irã, Ebrahim Raïssi, afirmou que o ataque não ficará sem resposta e o Hezbollah libanês, apoiado pelo Irã, também prometeu revidar. O ataque reforça temores de uma escalada do conflito com o envolvimento direto do Irã. 2. Sete funcionários de uma ONG americana são mortos em ataque israelense. Eles trabalhavam para a World Central Kitchen, que suspendeu suas atividades em Gaza. As vítimas estavam em um comboio de carros blindados com o logotipo da associação, em uma área sem combates, quando foram atingidas por um míssil israelense, segundo nota da ONG. Ela atua na distribuição de alimentos transportados por navios a partir do Chipre. O exército israelense afirmou que está investigando "no mais alto nível esse incidente trágico para entender as circunstâncias". A Casa Branca pediu que Israel apure rapidamente o incidente. 3. Protestos por eleições antecipadas em Israel devem durar quatro dias. Após uma grande mobilização no domingo em Jerusalém, que reuniu milhares de pessoas, manifestantes continuam mobilizados na cidade em frente ao parlamento israelense, onde centenas de barracas foram instaladas, segundo o jornal The Times of Israel. Eles exigem a saída do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, e preveem continuar no local até o recesso parlamentar, a partir do final da semana. Eles também pedem que os deputados continuem trabalhando até que os reféns detidos pelo Hamas sejam libertados. Pela primeira vez desde o início do conflito, o grupo Hamas pediu desculpas ao povo palestino "pelo sofrimento causado pela guerra" e reconheceu o "esgotamento" da população. Mas reiterou, ao mesmo tempo, o desejo de continuar as ações militares contra Israel. 4. Adidas bane número 44 da camisa da seleção alemã por semelhança com símbolo nazista. A tipografia do número 44 foi considerada parecida com a da SS, inicialmente uma milícia que assegurava a proteção de Hitler e que se tornou uma tropa de elite responsável por atrocidades na Segunda Guerra. Debates acalorados nas redes sociais e na mídia alemã apontaram que o número da camisa e o logo da SS, a Schutzstaffel, eram parecidos. A Adidas negou qualquer intenção de evocar um símbolo nazista e afirmou que o número será bloqueado. A Federação alemã de futebol anunciou na segunda-feira que o design do número 4 será mudado. A controvérsia ocorre no momento em que a federação anunciou o fim da parceria histórica de quase 80 anos com a Adidas, que será trocada pela Nike a partir de 2027. | Camisa da Alemanha com número 44, que será redesenhado | Imagem: Divulgação/Adidas |
5. Tesla retoma a liderança do mercado de carros elétricos. A posição da chinesa BYD de número 1 do ranking durou pouco. As vendas da montadora chinesa recuaram 43% no primeiro trimestre de 2024 na comparação com os últimos três meses anteriores, quando havia atingido o recorde de mais de meio milhão de carros elétricos vendidos. Já a Tesla, segundo estimativas do mercado, teria comercializado quase 454 mil veículos no primeiro trimestre do ano. Mas os analistas dizem que a Tesla também deve sofrer a desaceleração do mercado chinês e a guerra de preços com sua rival BYD. O modelo BYD Seagull, com tamanho pequeno, deverá ser lançado até o início de 2025 e será o carro elétrico mais barato no mercado europeu, com preço estimado em 11 mil euros. 5. Donald Trump paga multa de US$ 175 milhões por fraudar balanço financeiro. Com isso, ele evita ter seus bens confiscados e poderá recorrer da condenação da Justiça de Nova York por ter alterado as contas de seu grupo. A acusação afirma que o objetivo era obter empréstimos em condições mais vantajosas. Inicialmente, o valor da multa era de US$ 464 milhões, mas a Justiça aceitou o recurso para reduzi-la. Na segunda-feira, Trump teve uma má notícia financeira: as ações de seu grupo de mídia recém-lançado na bolsa despencaram 21% no Nasdaq após o anúncio de um prejuízo de US$ 58 milhões em 2023 e um faturamento de menos de US$ 1 milhão no quarto trimestre. 6. Deu no Financial Times: A corrida pela próxima geração de medicamentos contra a obesidade. Na esteira do sucesso do Ozempic e do Wegovy, e da disparada do valor das empresas que produzem esses medicamentos, agora empresas de biotecnologias e genética estão entrando nessa disputa. Segundo o jornal inglês, dezenas de biotechs e outros grupos farmacêuticos esperam recuperar o atraso e ganhar fatias desse mercado, que deve representar US$ 150 bilhões até 2030. De acordo com a consultoria Airfinity, existem 232 medicamentos em fase de desenvolvimento. Mas, atualmente, a liderança na competição para desenvolver uma nova geração de remédios para perder peso continua com o grupo dinamarquês Novo Nordisk, que produz o Ozempic, e o americano Eli Lilly. Os dois líderes do mercado preparam cinco novos remédios. |
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