1. Israel reduz tropas no sul de Gaza e prepara invasão de Rafah. A saída dos soldados da região ocorre na data em que a guerra completou seis meses. O ministro israelense da Defesa disse que as forças do país estão se preparando para suas próximas missões, incluindo Rafah, apesar da forte oposição dos EUA à invasão dessa cidade na fronteira com o Egito, onde se concentram cerca de 1,5 milhão de refugiados palestinos. Na quinta-feira, o presidente dos EUA, Joe Biden, exigiu que Israel permita a entrega de ajuda humanitária para os refugiados. As negociações para uma trégua foram retomadas no domingo no Cairo. O premiê Benjamin Netanhyahu declarou que Israel está "a um passo da vitória" na guerra em Gaza. Ele sofre também pressões internas crescentes para obter a libertação dos reféns detidos pelo Hamas. No final de semana, milhares de pessoas protestaram novamente em Israel para pedir sua demissão. Em Tel Aviv houve confrontos com a polícia. 2. Diplomatas mexicanos deixam Equador após invasão da embaixada. O rompimento das relações diplomáticas ocorreu depois que policiais equatorianos invadiram a embaixada mexicana em Quito na sexta-feira para prender o ex-vice-presidente do Equador, Jorge Glas, condenado por corrupção. Ele já havia cumprido pena em outro caso ligado a propinas da Odebrecht (atual Novonor). O México havia concedido asilo político a Glas pouco antes da invasão do prédio, condenado pela comunidade internacional. O governo equatoriano afirmou que a concessão do asilo era ilícita e ordenou a saída da embaixadora mexicana do país. O México informou que irá levar o caso ao Tribunal Internacional de Justiça da ONU, segundo o ministério das Relações Exteriores. 3. Inflação nos países ricos é a mais baixa desde início da guerra na Ucrânia. Após dois anos de forte alta, a inflação de produtos alimentares em 38 economias industrializadas da OCDE caiu para 5,3% em fevereiro na comparação anual, informa o jornal Financial Times, citando dados da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico. Em janeiro, a alta havia sido de 6,2%. Os números estão bem abaixo do pico de 16,2% atingido em novembro de 2022, nove meses após a invasão da Ucrânia pela Rússia. Os valores de várias commodities, como cereais, têm diminuído nos últimos meses com a normalização das cadeias de fornecimento. As exportações de cereais da Ucrânia foram retomadas por outras vias de transporte marítimo e de países fronteiriços da Europa. 4. Central nuclear ucraniana foi atingida por drones. Quem afirma é a Agência Internacional de Energia Atômica, que informou também que isso aumenta o risco de um "grande incidente nuclear". A agência da ONU acrescentou que os ataques à central de Zaporizhzhia, no sul da Ucrânia, área ocupada pela Rússia, tiveram impactos diretos nas principais estruturas da usina, incluindo um dos seis reatores. Nenhum material nuclear foi exposto, mas isso, na avaliação da AIEA, pode minar "a integridade do sistema de contenção do reator." A Rússia culpou a Ucrânia pelo ataque à central e Kiev negou seu envolvimento. A agência russa de energia atômica Rosatom denunciou uma "escalada" e indicou que três pessoas teriam morrido e três outras ficado feridas no ataque de drones. A AIEA mencionou apenas um ferido.  | | População faz vigília no 30º aniversário do genocídio de Ruanda | | Imagem: Guillem Sartório/AFP |
5. Eclipse solar visível na América do Norte promete experiência sonora. O eclipse total do sol será visto em parte do México, Estados Unidos e Canadá na tarde desta segunda. Astrônomos da Universidade de Harvard desenvolveram um aparelho com timbres de flauta que mudarão de acordo com a intensidade luminosa, o que permitirá aos cegos de participar do evento. Quase não há mais hospedagens na rota do eclipse, onde as autoridades esperam mais de três milhões de visitantes, além das dezenas de milhões de pessoas que moram nas áreas onde ele ocorrerá. Em várias partes da América do Norte escolas vão fechar mais cedo para tentar diminuir o trânsito e garantir que as pessoas possam ver o eclipse. Deu no FT: 'Comentários de Musk ecoam visões da extrema direita brasileira'. O jornal britânico Financial Times escreve que as medidas adotadas por Elon Musk logo após a compra do X (ex-Twitter), no final de 2022, foram bem recebidas pela direita, mas os críticos argumentam que a plataforma não consegue policiar discursos de ódio e conteúdos extremistas. Musk afrouxou políticas de moderação e restabeleceu contas banidas. O FT relembra que a extrema direita há tempos acusa o juiz Alexandre de Moraes e o STF de praticar censura e administrar uma "ditadura judicial". Para o diário, "é amplamente considerado que Moraes desempenhou um papel na proteção da democracia brasileira nas presidenciais de 2022", quando o ex-presidente Bolsonaro "espalhava alegações infundadas sobre a integridade do sistema eleitoral". O jornal diz ainda que as redes sociais têm enfrentado pressões crescentes para cumprir novas leis em países como Índia e Turquia. Apesar de Musk defender regularmente a liberdade de expressão, diz o FT, ele já foi criticado por apaziguar as exigências de censura de vários governos. Leia mais. |
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