1. EUA e Europa fazem pressão sobre Israel para evitar escalada na região. O presidente dos EUA, Joe Biden, reiterou na segunda-feira que quer evitar uma propagação ainda maior do conflito. Logo após o ataque iraniano contra Israel neste final de semana, Biden informou o premiê Benjamin Netanyahu que os Estados Unidos, o principal aliado, não participarão de uma contraofensiva israelense contra o Irã, desencorajando uma represália de Tel Aviv. O chefe da diplomacia europeia, Josep Borrel, que comandou uma reunião de emergência de chanceleres do bloco na segunda, disse, em entrevista ao jornal Le Monde, ter alertado Israel que o interesse de todos é que não haja confrontos regionais e que o mesmo foi dito ao regime de Teerã. Borrel afirmou ainda que os europeus foram informados "vários dias antes" sobre o ataque iraniano. Na segunda-feira, o comandante do exército de Israel declarou que o ataque do Irã terá uma resposta. Hoje, o presidente do Irã advertiu que seu país responderá de "forma severa" a qualquer ação de Israel. Gostou da newsletter? Encaminhe para alguém que você acha que também vai gostar. Alguém enviou para você? Se inscreva aqui para receber de graça. 2. Tesla vai demitir mais de 10 mil trabalhadores no mundo. Isso corresponde a mais de 10% de sua mão-de-obra. Elon Musk, CEO do grupo, justificou a decisão alegando a necessidade de reduzir custos e aumentar a produtividade. A montadora americana de carros elétricos sofre uma concorrência agressiva de novas empresas do mercado, sobretudo da China. No começo do mês, a Tesla voltou a liderar o setor, ultrapassando a chinesa BYD, apesar de suas vendas terem recuado 8,5% no primeiro trimestre de 2024 na comparação anual. Musk, que enfrenta uma polêmica no Brasil com o juiz Alexandre de Moraes do STF, também vive grandes problemas na Europa, com uma greve que já dura quatro meses na fábrica da Suécia. Por solidariedade, sindicatos suecos de outros setores, como dos portos, emperram as atividades da Tesla. Na Alemanha, um projeto de ampliação da usina da marca foi rejeitado pela população . 3. Trump diz que seu julgamento é um ataque aos EUA e chama Biden de "incompetente". Donald Trump é o primeiro ex-presidente americano a sentar-se no banco dos réus em uma ação penal. Ele é acusado de maquiar pagamentos para comprar o silêncio de uma atriz pornô antes das presidenciais de 2016. No primeiro dia do julgamento em Nova York, bastião democrata, mais da metade dos potenciais jurados disseram que não poderiam ser justos com Trump e foram dispensados. O republicano compareceu ao tribunal de Manhattan, onde se mostrou alternadamente irritado e exausto e pareceu até cochilar. Trump também disse que o caso é um "ataque político" e que tem problemas com o juiz do processo. O julgamento "empurra a campanha presidencial para um território desconhecido", afirma o The New York Times. Dos quatro processos em que Trump está envolvido, esse pode ser o único que será julgado antes das eleições de novembro.  | | Atriz grega acende a chama olímpica para os Jogos de Paris 2024 | | Imagem: Alkis Konstantinidis/Reuters |
4. Armeira do filme "Rust" é condenada a 18 meses de prisão por disparo mortal. Hanna Reed foi condenada à pena máxima possível. A diretora de fotografia Halyna Hutchins foi morta em 2021 por um tiro disparado com bala real pelo ator Alec Baldwin durante as filmagens de "Rust", um western. O diretor do filme, Joel Souza, também ficou ferido. Reed, responsável pelo armazenamento e controle das armas, carregou o revólver usado por Baldwin para ensaiar, causando a tragédia em um rancho do Novo México. No julgamento, a acusação declarou que Reed descumpriu repetidamente regras básicas de segurança, além de levar cartuchos com balas reais para o local. Baldwin também era produtor do filme e vai ser julgado por homicídio involuntário em julho. Ele nega a acusação. As filmagens de "Rust" foram concluídas no ano passado. 5. Banco Mundial alerta para "reversão histórica" no desenvolvimento de países pobres. Em um relatório, a instituição afirma que em metade dos 75 países mais pobres do mundo, a maioria deles na África Subsaariana, a renda per capita tem crescido mais lentamente do que nas economias ricas, aumentando as disparidades entre esses dois grupos. Segundo o Banco Mundial, é a primeira vez neste século que isso ocorre. Um em cada três países desse grupo de menor renda, que inclui ainda 14 países do leste asiático e oito na América Latina e Caribe, está, em média, mais pobre do que era antes da pandemia de covid-19. A média de pobreza extrema é mais de oito vezes superior à do resto do mundo. Há o risco de que esses países percam uma década de desenvolvimento se não houver ajuda internacional significativa, diz o Banco Mundial. Deu no Financial Times: Irã manda seu recado ao atacar Israel. Em uma reportagem com o título "Nós somos mais loucos do que vocês pensam", o FT afirma que o ataque foi uma resposta "calibrada" do Irã para exibir seu poder de dissuasão e reforçar sua imagem na região. Uma fonte ligada ao regime disse à publicação que o objetivo era mostrar que o Irã está disposto a suportar as consequências de uma guerra. O diário escreve que o Irã calculou cuidadosamente os riscos de represália de Israel. O governo iraniano diz ter informado Washington no domingo que a operação estava em andamento e seria "limitada", insistindo no objetivo de evitar uma escalada com os EUA. O ataque, concebido para ser de fraco alcance militar, buscou repercussão política. A aposta deu certo, já que os EUA se recusam a participar de uma contraofensiva israelense, diz o FT. Leia mais. |
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