O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, reiterou seu discurso de cautela. Na sexta-feira passada (19), Campos Neto afirmou que é preciso perseverar no combate à inflação diante de núcleos muito altos e uma economia resiliente. A discussão política do arcabouço fiscal deve acontecer no plenário da Câmara entre terça (23) e quarta-feira (24), segundo o presidente da casa, Arthur Lira. Se aprovado pelos deputados, o texto segue para o Senado. Na agenda econômica, serão divulgados o IPCA-15, INCC e o índice de confiança do consumidor da FGV. Hoje o mercado futuro das bolsas norte-americanas amanhecem com pouca alteração, enquanto na Europa alguns dos principais índices estão em queda. Na sexta-feira as conversas entre republicanos e democratas sobre o teto da dívida não avançaram e o mercado continua atento a isso. Se não houver acordo até o dia 1º de junho, pode haver um calote histórico nos Estados Unidos, trazendo ainda mais pessimismo ao mercado. A agenda de indicadores econômicas nos EUA tem três destaques: a ata do Fomc, que trata sobre expectativa de juros no país; o índice de inflação PCE, que é monitorado pelo Fed, o banco central norte-americano; e a revisão do PIB do 1º trimestre. A maioria dos dados sairá na quinta-feira. Na Ásia, os mercados iniciam a semana em alta. Notícias de que os bancos chineses mantiveram sua taxa de juros inalterada e a visita surpresa do presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky em reunião do G7, teria dado ao primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, suporte para convocar uma eleição antecipada. Do lado das commodities, o minério de ferro cai pelo 3º dia seguido, com decepção da temporada de construção na China. Já os preços do petróleo seguem o ritmo de preocupações com uma desaceleração econômica e operam de lado nessa manhã. ********** Veja como foi o fechamento de dólar, euro e Bolsa na sexta (19): Dólar: +0,58%, R$ 4,996
Euro: +0,84%, R$ 5,407
B3 (Ibovespa): +0,57%, 110.744,51 pontos **********
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