Bom dia, Brasil. Boa noite, China. A newsletter do TAB está na estrada essa semana, dando um rolê na China, para mostrar como vive a primeira geração de chineses a crescer livre da pobreza. Ainda é o país do futuro? Claro que não deixamos de olhar para nosso próprio rabo aqui com a mesma pergunta: contamos pra vocês as contradições em São Paulo — fomos tanto no menor quarto do mundo, na avenida Paulista, quanto na rua, onde um contingente de pessoas vivem invisíveis, sem nenhum documento. Além disso, contamos os bastidores dos estudos clínicos com animais vivos no Brasil. Tem bastante coisa. Prepare o café e gaste alguns minutinhos com a gente! A primeira geração Jamil Chade traz histórias da reabertura da China: uma das questões que mais mobiliza a sociedade atualmente é a baixa taxa de natalidade. Temendo um crescimento econômico desacelerado, jovens demoram mais a casar e têm menos filhos. Ouvimos chineses em trânsito e em cidades grandes para entender esses anseios. Bastidor da cobaia O repórter Gustavo Basso conta como são feitos estudos clínicos com animais vivos no Brasil: a legislação para garantir o bem-estar dos animais melhorou, mas ainda falta investimento para buscar métodos alternativos. Enquanto isso, sobram relatos dos cientistas, que misturam estresse e compaixão. O menor quarto do Brasil Dormir sozinho em um hotel na região da avenida Paulista no meio da semana pode parecer uma experiência atraente, mas quando se trata de se hospedar no menor quarto do Brasil, uma noite de autocuidado ganha ares de aventura. A repórter Luciana Bugni certamente já dormiu em lugares piores, antes de encarar os três metros quadrados do SP Hostel Club, e relata uma noite de claustrofobia no tal "hostel cápsula". País dos invisíveis Na semana passada, o CNJ (Conselho Nacional de Justiça) fez um mutirão em diversas cidades do país para emitir a segunda via (e até a primeira) de documentos de cidadãos que permanecem sem registro oficial. E há urgência: quase 3 milhões de brasileiros não tem certidão de nascimento. São invisíveis. Ao piano A história do sul-mato-grossense Michael Duard, conhecido como Cobertinha: vivendo em um albergue para pessoas em situação de rua perto do Terminal Rodoviário Tietê, em São Paulo, ele sonha em ser pianista e vai quase todos os dias à rodoviária para praticar no piano que fica aberto ao público lá. A vingança Protagonista da ópera composta por Carlos Gomes em 1870, baseada no romance homônimo de José de Alencar, a atriz indígena Zahy Tentehar fala de seu papel na nova montagem de "O Guarani", idealizada por Cibele Forjaz e Aírton Krenak, que deu ares decoloniais ao espetáculo passado no Brasil colônia. Pra ela, é uma "vingança" — e não há nenhum sentido negativo nisso. Fãs da Pitica A internet descobriu que Gleisi Hoffmann (PT) tem fãs devotados quando a deputada federal pelo Paraná compartilhou, em suas redes sociais, ter recebido "presentes e mensagens muito especiais das meninas do meu fandom". Embora pequena, comparada a outros políticos e celebridades, a "fan base" de Gleisi Hoffmann é muito unida. Conversamos com as mulheres que homenageiam a petista nas redes e fora dela pra tentar entender de onde vem esse fandom. Viaduto 'Prof. Olavo'? O repórter Leandro Aguiar conta a polêmica do projeto de lei apresentado na semana passada pela vereadora de BH Flávia Borja (PP) para trocar o nome do elevado Helena Greco (ativista, primeira vereadora eleita na capital mineira e uma das fundadoras do PT) para "Professor Olavo de Carvalho". |
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