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leitor, veja se concorda comigo…
É comum sair do consultório médico com uma receita de estatina em mãos após receber o diagnóstico de colesterol alto.
E se você está lendo este e-mail, é bem provável que faça parte do grupo de pessoas que usa esse medicamento.
Mas a verdade é que, se o uso de estatina fosse tão efetivo, os registros de óbitos por doenças cardíacas não estariam no ranking da população mundial.
E não só isso, já foi comprovado também que o uso prolongado desse tipo de medicamento pode trazer uma série de efeitos colaterais.
O colesterol é o vilão das doenças cardíacas?
Não necessariamente. Uma revisão publicada pela British Medical Journal (BMJ) feita por profissionais de universidades importantes como a de Harvard, comprovou a relação colesterol e risco cardíaco.
Os pesquisadores reuniram dados de 68 mil pessoas acima de 60 anos e a relação “mais colesterol e menos morte” foi atestada em 92% dos ensaios avaliados.
O estudo revelou que menos mortes foram registradas no período analisado quando os níveis de LDL (lipoproteína de baixa densidade, conhecido como colesterol ruim) são maiores.
O médico integrativo e especialista da Jolivi Natural Health, Carlos Schlischka, reforça que não é todo colesterol que é ruim para o coração.
“Sozinho, nenhum colesterol vai parar na parede das artérias. O que o empurra para esse lugar é a junção entre dieta rica em carboidratos, mais estresse e mais sedentarismo. Muito mais do que qualquer histórico familiar de infartados”, afirma.
Antes de prescrever o tratamento, o médico deve avaliar outros padrões inflamatórios e solicitar exames específicos, como triglicérides, PCR (proteína C-reativa), hemoglobina glicada, TSH (Hormônio estimulante da tireoide), entre outros.
Estatinas aumentam risco de disfunção sexual e demência.
Já parou para pensar que enquanto você toma um medicamento para diminuir seu colesterol, você pode estar colocando sua memória e virilidade em xeque?
Um estudo publicado na revista Frontiers In Neurology analisou a relação entre colesterol e função cognitiva e descobriu que ter níveis mais baixos de colesterol lipoproteína de baixa densidade (LDL) está ligado a um maior risco de demência.
Por sua vez, o mesmo estudo concluiu que um alto nível de colesterol (LDL) pode ser considerado como um “potencial fator protetor contra o declínio da cognição”.
E quando se diz respeito ao desempenho sexual, já foi comprovado que as estatinas podem reduzir os níveis de testosterona, hormônio essencial para os homens e também para as mulheres.
Remédios naturais para tratar colesterol e evitar doenças do coração
Nenhuma medicação deve ser interrompida sem o conhecimento do seu médico. Por isso, converse com ele sobre a possibilidade de incluir alternativas naturais no seu tratamento.
Diante disso, entre as recomendações naturais para a saúde cardíaca, você pode contar com o apoio do Ômega 3.
O ômega 3 é um nutriente derivado de peixes e sementes, como chia e linhaça.
Especificamente em peixes, como salmão, atum e sardinha, esse nutriente é formado pelos ácidos graxos EPA e DHA e cada uma dessas substâncias atua em diferentes áreas do organismo.
O EPA, por exemplo, é indicado para flexibilizar as veias e artérias e melhorar a circulação sanguínea — o que contribui na prevenção da pressão alta, infarto e acidente vascular cerebral (AVC). Já o DHA é a gordura mais importante para a saúde do cérebro.
A ingestão de alimentos ricos em ômega 3 é recomendada pela American Heart Association, que já reconheceu pesquisas que comprovam que o nutriente pode diminuir o risco de arritmias cardíacas.
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⚠️ Você vai gostar de saber: a Jolivi Natural Health, juntamente com o Vitaminas.com.vc, está oferecendo a Semana do Coração.
À convite da JOLIVI, o Dr. Carlos Schlischka e o Dr. Turíbio Leite vão ministrar um seminário sobre as alternativas seguras e pautadas pela ciência para quem deseja cuidar do coração.
Serão 04 dias de aulas, entre os dias 29/05 a 01/06, e elas acontecerão de forma online e gratuita no canal do YouTube da Jolivi.
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Referências bibliográficas:
Ravnskov U, Diamond DM, Hama R, et alLack of an association or an inverse association between low-density-lipoprotein cholesterol and mortality in the elderly: a systematic reviewBMJ Open 2016;6:e010401. doi: 10.1136/bmjopen-2015-010401
Zhou F, Deng W, Ding D, et al. High Low-Density Lipoprotein Cholesterol Inversely Relates to Dementia in Community-Dwelling Older Adults: The Shanghai Aging Study. Front Neurol. 2018;9:952. Published 2018 Nov 12. doi:10.3389/fneur.2018.00952
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