O bitcoin, primeira criptomoeda e ainda a mais popular, está em alta no ano. A valorização é de mais de 60% desde o começo do ano. Quanto custa um bitcoin?Atualmente, o bitcoin está custando US$ 26,7 mil, segundo a cotação do dia 17. Em reais, cada moeda custa cerca de R$ 132,5 mil. A criptomoeda chegou a valer quase R$ 150 mil em abril, o que não acontecia desde junho de 2022. Acompanhando esse movimento, outros criptoativos também seguem se valorizando. Mas eles não são todos iguais - alguns são criados até como uma piada. Nos últimos 12 meses, porém, a queda no bitcoin é de 12,88%. O sobe e desce é diário. E esse tipo de volatilidade é comum também para as outras criptomoedas. Que criptomoedas existem?O bitcoin é a criptomoeda mais famosa. Foi a primeira a ser criada e é a mais negociada. Em segundo lugar vem o Ethereum (ETH). Ele é diferente do bitcoin e focado em contratos inteligentes (um tipo de programa computacional com diversas funções). Há outros projetos que concorrem com o Ethereum, como Cardano (ADA) e Solana (SOL). O Tether (USTD) também é conhecido e é mais estável. Ele é da classe stablecoin —moedas que buscam ficar pareadas com o dólar— e por isso não segue a mesma curva de valorização que o bitcoin. Outra criptomoeda popular é a XRP (XRP), voltada para pagamentos. Existe até criptomoeda de meme. O DogeCoin (DOGE) é classificada como "memecoin", uma moeda criada como brincadeira. E ela pode servir como exemplo da volatilidade possível nesse mercado: após Elon Musk utilizar o logo da Dogecoin (um cachorro da raça shiba inu) no Twitter para substituir o passarinho na rede social, em 3 de abril, a moeda teve aproximadamente 30% de valorização em um dia. A mais nova é a Pepe, criada há poucas semanas. Apesar de o seu valor não chegar nem a alguns centavos de real, ela disparou mais de 2.500% desde sua criação. Mas cuidado: ao contrário de moedas que têm propósito, essas moedas servem apenas para especulação.. Quanto preciso para investirAinda que um bitcoin inteiro custe cerca de R$ 132,5 mil, as criptomoedas são comercializadas de forma fracionada. O valor inicial de investimento pode ser muito baixo —a criptomoeda pode ser fracionada em milhões de pedaços menores. Na prática, o aporte mínimo depende da corretora escolhida. No Mercado Bitcoin, por exemplo, o aporte mínimo é de R$ 50. Já as corretoras de cripto do Picpay e Nubank permitem operações com a partir de R$ 1. Quer saber como investir em uma criptomoeda? É possível comprar as moedas diretamente ou investir por meio de fundos de índice ou fundos multimercado. Entenda o passo a passo na matéria completa do UOL Investimentos. Queremos ouvir vocêTem alguma dúvida ou sugestão sobre investimentos? Mande sua pergunta para uoleconomiafinancas@uol.com.br. |
Nenhum comentário:
Postar um comentário