Olá, investidor. Nas últimas semanas, têm crescido as apostas em uma recessão nos Estados Unidos, especialmente após o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) ter anunciado uma elevação dos juros em 0,75 ponto percentual, para o patamar entre 1,50% e 1,75% ao ano. Grandes nomes do mercado financeiro, economistas e empresários defendem que uma recessão no curto prazo é inevitável, e vêm se preparando para enfrentar a tempestade que pode estar a poucos meses de distância. A preocupação se deve ao fato de que o Fed tem acelerado cada vez mais o ritmo de alta dos juros na tentativa de conter a disparada da inflação nos Estados Unidos. Por mais que uma alta dos juros seja inevitável no presente momento, esse movimento tende a ter como efeitos colaterais o encarecimento do crédito e o esfriamento da demanda por bens e serviços, o que faz com que as pessoas consumam menos, provocando uma desaceleração do crescimento econômico. Diante da disparada da inflação nos Estados Unidos, que acumula alta de 8,6% nos últimos 12 meses encerrados em maio, o mercado projeta que o Fed deve elevar os juros para além do patamar considerado neutro até o final deste ano. O chamado "juro neutro" é a taxa que, teoricamente, permite o crescimento econômico sem resultar em alta da inflação. Para recuperar a estabilidade dos preços, contudo, o Fed terá de elevar os juros a patamares contracionistas, ou seja, que desestimulam a atividade econômica. Dessa forma, o mercado já projeta que a taxa básica de juros dos Estados Unido deva chegar a 3,4% ainda neste ano, podendo subir ainda mais em 2023, a depender da conjuntura macroeconômica. Leia no 'Investigando o Mercado' (exclusivo para assinantes UOL, que possuem acesso integral ao conteúdo de UOL Investimentos): informações sobre os resultados da São Martinho no ano-safra 2021/22. Um abraço, Rafael Bevilacqua Estrategista-chefe e sócio-fundador da Levante ********** NA NEWSLETTER A COMPANHIA A newsletter A Companhia analisa as oportunidades de se investir na SLC Agrícola (SLCE3), empresa selecionada por Rodrigo Crespi, analista da Guide Investimentos. A companhia hoje é referência mundial no setor, com um modelo de negócios baseado na eficiência operacional e alta escala de produção. Para se cadastrar e receber a newsletter semanal, clique aqui. Queremos ouvir vocêTem alguma dúvida ou sugestão sobre investimentos? Mande sua pergunta para duvidasparceiro@uol.com.br. |
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