O investimento em ETFs (Exchange Traded Funds) vinha crescendo por seis anos seguidos, mas está havendo um recuo neste ano. ETFs são uma espécie de cesta de investimento com vários ativos. Em 2022, até maio, houve queda de patrimônio e de investidores. Em rendimento, também esses ativos pioraram. Na média, o recuo é de 14,2% até maio. Como comparação, o Ibovespa teve alta de 6,22% no mesmo período. Segundo profissionais de mercado, essa retração é provocada pela desvalorização de ações nos mercados brasileiro e global. Será que agora é melhor mudar para fundos de investimentos, que são um produto parecido com ETFs? Para especialistas, continua havendo lançamentos de novos produtos no país e alguns ETFs apresentam ganhos em 2022. Por isso, afirmam, a demanda pelo produto deve recuperar a trajetória de crescimento por conta de algumas vantagens que ele apresenta em relação aos tradicionais fundos de investimento, mais usados no Brasil. Diferenças entre ETFs e fundosOs ETFs, que são identificados na Bolsa B3 por um código formado por quatro letras e o final 11, apresentam algumas diferenças em relação aos fundos. Isso deve ser levado em conta pelo aplicador. Liquidez: Por ser negociado na Bolsa, é possível solicitar o resgate e receber o dinheiro em dois dias. Alguns fundos de renda variável podem exigir do cotista mais tempo que isso para efetivar o saque. Taxas: As taxas cobradas nos ETFs costumam ficar abaixo de 1%, sendo que muitas corretoras praticam taxa zero de corretagem. Já fundos de ações e multimercados cobram em média 2% de taxa de administração. Come-cotas: Os ETFs não sofrem a cobrança do come-cotas, antecipação do recolhimento de Imposto de Renda que ocorre duas vezes ao ano, no último dia de maio e de novembro, sobre fundos de renda fixa, cambiais e multimercados. Imposto: Todos os ETFs pagam a mesma alíquota, que é de 15% sobre o ganho apurado na negociação do ativo. Nos fundos de investimento, a alíquota cobrada varia de acordo com o prazo do investimento, indo de 15% (acima de 2 anos) a 22,5% (menos de 6 meses). Veja abaixo os desempenhos de sete dos ETFs mais negociados na Bolsa brasileira no ano até 31 de maio, segundo levantamento da Teva Índices. - FIND11 (financeiro): +16,4%
- DIVO11 (pagadoras de dividendos): +14,8%
- CMDB11 (commodities): +7,6%
- BOVA11 (Ibovespa): +7,3%
- IMAB11: (renda fixa, títulos Tesouro IPCA): + 6,7%
- AGRI11 (agronegócio): +3,6% (lançado em 24 de maio)
- XFIX11 (fundos imobiliários):+0,3%
Veja aqui o desempenho de mais sete ETFs e detalhes de como aplicar nesse produto, com orientações de profissionais de mercado. * Esta newsletter traz um resumo gratuito de conteúdo do UOL Investimentos. Assinantes têm acesso à versão integral, com mais orientações. Queremos ouvir vocêTem alguma dúvida ou sugestão sobre investimentos? Mande sua pergunta para uoleconomiafinancas@uol.com.br. Ela pode ser respondida no programa quinzenal Papo com Especialista, para assinantes do UOL. Assista ao vivo, quinzenalmente, às quintas-feiras, 15h, ou reveja os programas transmitidos. NA NEWSLETTER CARTEIRA RECOMENDADA Na última edição da newsletter Carteira Recomendada, a equipe da casa de análises Levante traz informações como aproveitar a taxa de juros de 13,5% (Selic) para ganhar mais com seus investimentos. Veja na news. Se você gosta de saber tudo sobre renda variável, inscreva-se na Carteira Recomendada e receba indicações para o seu perfil de investidor. |
Nenhum comentário:
Postar um comentário