Conhecida por seu ativismo em causas sociais e ambientais ao redor do mundo, a fabricante de sorvetes norte-americana Ben & Jerry's decidiu concentrar seus esforços, no Brasil, na causa da inclusão e da diversidade – mais especificamente, em relação a pessoas LGBTQIA+. Desde a sua chegada ao território nacional, em 2014, a empresa se engajou em ajudar a tirar o Brasil da triste liderança no ranking global de violência contra pessoas trans. Para isso, promoveu uma série de campanhas nos últimos oito anos: para aumentar a representatividade LGBTQIA+ no Parlamento, para que o STF criminalizasse a LGBTfobia e, mais recentemente, para que as Secretarias de Segurança Pública dos Estados criassem protocolos e métricas específicas para o acolhimento e registro de agressões contra esse público. "Não estamos dispostos a abrir mão de nossos valores porque um consumidor não gosta do nosso posicionamento", diz o líder da Ben & Jerry's no Brasil, Rodrigo Santini. Ele enfatiza a importância de as marcas se posicionarem em relação a questões de direitos humanos, observou retrocessos na área no Brasil e no mundo nos últimos anos e foi taxativo: a empresa que escolher ficar em cima do muro, ou seja, não fazer nada para contribuir para a melhoria da sociedade, será penalizada. Leia a entrevista completa. |
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