Oito presos fundaram o PCC na Casa da Custódia de Taubaté (SP), em 31 de agosto de 1993. A facção criminosa foi criada como uma resposta ao Massacre do Carandiru, ocorrido no ano anterior, e tinha como objetivo declarado organizar a luta dos presidiários por seus direitos. Os anos se passaram e o PCC passou a dominar as quebradas paulistas, espalhou-se pelas penitenciárias brasileiras e se tornou o principal operador do tráfico de drogas no Brasil. Já há algum tempo, o PCC voltou-se também para o butim do dinheiro público. No fim de abril, o Ministério Público de São Paulo deflagrou a Operação Munditia, que visa desbaratar um esquema de fraudes de licitações de prefeituras e câmaras municipais do interior de São Paulo. Vasculhei a base de dados do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, e descobri que o esquema é bem maior do que se imaginava. As empresas da facção firmaram contrato com 25 cidades e receberam mais de R$ 251 milhões em dinheiro público, entre os anos de 2016 e 2023. O PCC representado por criminosos armados por facas nas penitenciárias e armas de grosso calibre nas bocas das periferias é uma caricatura, que serve à propaganda da famigerada guerra às drogas. A facção deu, há muito tempo, um passo à corrupção institucional. LEIA A REPORTAGEM COMPLETA NO UOL PRIME |
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