1. Jurados começam a deliberar no processo de Trump. A defesa e a acusação encerraram ontem seus argumentos finais no julgamento em que Donald Trump é acusado de fraudar documentos contábeis para ocultar o pagamento de US$ 130 mil à ex-atriz pornô Stormy Daniels na campanha de 2016. A promotoria alegou que o valor faz parte de uma conspiração que contribuiu para a eleição do republicano. A defesa passou horas atacando a credibilidade do ex-advogado de Trump, Michael Cohen, que declarou que Trump ordenou o pagamento a Daniels. Trump pode ser condenado até quatro anos de prisão. 2. Lula retira embaixador do Brasil em Israel de forma definitiva. Frederico Meyer, que estava em Tel Aviv, foi nomeado representante na Conferência do Desarmamento da ONU, em Genebra. A decisão foi publicada hoje no Diário Oficial. O documento não indica um substituto para Meyer, em Israel. A crise diplomática entre o Brasil e o Israel começou quando Lula comparou as mortes de civis palestinos na guerra na Faixa de Gaza ao Holocausto. 3. Israel invade o centro de Rafah com tanques. As forças israelenses também bombardearam hoje a cidade no sul da Faixa de Gaza, apesar da indignação mundial com ataque a campo da ONU. Os EUA consideram que a ofensiva em Rafah é "limitada" e afirmaram que não há mudanças em seu apoio a Israel. O exército israelense declarou que suas munições não eram suficientes para causar o incêndio no campo de refugiados em Rafah e que provavelmente havia armas do Hamas estocadas nos arredores. Um outro ataque israelense matou ontem 21 pessoas em uma área humanitária. A entrega de ajuda em Gaza será dificultada por causa do rompimento do cais temporário construído pelos EUA, provocado pelo mar agitado. 4. Partido de Mandela pode perder eleição na África do Sul pela primeira vez. As pesquisas indicam que o Congresso Nacional Africano (ANC) poderá perder a maioria parlamentar que detém desde a eleição de Nelson Mandela, em 1994. A votação desta quarta vai eleger os deputados que escolherão o próximo presidente. O ANC, liderado pelo presidente Cyril Ramaphosa, está sob crescente pressão por causa de problemas sociais e econômicos, com o desemprego que ultrapassa 30%. Além disso, casos de corrupção, recorrentes cortes de água e energia e criminalidade recorde também contribuíram para minar a popularidade do ANC. O país poderá ter, pela primeira vez, um governo de coalizão. | Eleitores fazem fila em Nkandla para votar em eleições que irão escolher o novo presidente da África do Sul | Imagem: Rogan Ward/Reuters |
5. Macron autoriza Kiev a utilizar mísseis franceses para atacar Rússia. O presidente francês declarou que é necessário permitir que os ucranianos "neutralizem as instalações militares de onde são lançados os mísseis contra a Ucrânia". Até então, as armas ocidentais são utilizadas por Kiev para atacar apenas alvos russos na Ucrânia. O presidente Vladmir Putin ressaltou que "a escalada pode ter consequências graves", reiterando ameaças de uma resposta nuclear da Rússia. Após o anúncio de Macron, os EUA reiteraram que não autorizam o uso de armas americanas para atacar o território russo. 6. Papa pede desculpas por frase considerada homofóbica. O Vaticano afirma em nota que o papa Francisco nunca teve a intenção de se expressar em termos homofóbicos e pede desculpas a quem se sentiu ofendido pelo uso da palavra. O pontífice, segundo o jornal italiano Corriere della Sera, usou em uma reunião com bispos o termo perjorativo "frociaggine", que pode ser traduzido por "bichiche", ao comentar sua oposição à participação de gays em formações para o sacerdócio, alegando que já havia muitos homossexuais nos seminários. Deu no Le Monde: "Israel fracassa em matar ou capturar o líder mais procurado do Hamas". Em outubro, o premiê israelense, Benjamin Netanyahu, declarou que Yahya Sinwar era "um homem morto" por ter organizado os ataques contra Israel. Mas após oito meses de guerra, as forças israelenses não sabem se Sinwar continua em Gaza. Fontes americanas afirmaram acreditar que ele ainda esteja em Khan Younis, sua cidade natal. Ele nasceu em um campo de refugiados ali e passou mais de 22 anos em prisões israelenses. O Le Monde afirma que a autoridade de Sinwar é indiscutível e que ele tem peso nas negociações para um cessar-fogo, conduzidas por exilados do Hamas no Catar. Leia mais. PUBLICIDADE | | |
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