É possível que você, como eu, tenha tomado um susto com o preço de algum ingresso de show recente. São turnês megalomaníacas que nem sempre vingam, como o caso do cancelamento de Ivete Sangalo e Ludmilla.
Algo parece desafinado.
Fui procurar a resposta atrás dos holofotes, com pessoas que fazem shows acontecerem -- ou tentam fazer, já que o cenário nos bastidores é de crise após a euforia com fim das restrições da covid.
O custo de produção subiu no mundo todo. Os cachês, já milionários, também dispararam.
O Brasil teve um toque extra. A produtora 30e, que chegou ao mercado com um investimento de R$ 400 milhões, virou símbolo do exagero -- e agora, do balde de água fria.
Seja em turnês disputadas, como dos Titãs e do NX Zero, ou canceladas, como Ludmilla e Ivete, pessoas envolvidas falam em "falta de estrutura" de uma empresa que "deu um passo maior do que as pernas".
Tudo isso ajudou a inflacionar ainda mais o mercado de shows. Especialistas já falam em "bolha", e ela já teria estourado.
Conversei com produtores experientes que explicam as armadilhas em que artistas e promotores novatos caíram e apontam saídas para o show continuar. LEIA A REPORTAGEM COMPLETA NO UOL PRIME PUBLICIDADE | | |
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