Depois da primeira "curtida" em uma foto de Aitana, passei a ser perseguido por personagens sintéticos. Alguns bens reais, uns assustadoramente reais, outros nem tanto. Nem todos os personagens sintéticos querem ser confundidos com humanos. É o caso da Lu, do Magalu, e do CB, das Casas Bahia. Mas seus criadores veem a mesma coisa: o influenciador digital perfeito, pois trabalha sem reclamar, pode ter suas ações controladas e não cobra. Fazendo brainstorming de novos e potenciais empreendimentos, ficamos surpresos com a taxa altíssima cobrada pelos influenciadores hoje em dia. Isso nos fez pensar: 'E se criássemos nosso próprio influenciador?' O resto é história: criamos um monstro sem querer. Um lindo, no entanto Sofía Novales, gerente de produto da Clueless A empresa pioneira não acha que seu monstrinho vá tomar o lugar de humanos, mas, sim, que vá conviver conosco. "Não achamos que modelos reais se tornem obsoletos ou sejam substituídos por modelos gerados por IA, como a Aitana. Antecipamos uma coexistência entre os dois. Vemos um potencial para os influenciadores virtuais terem um impacto mais forte em determinados setores, como moda e beleza, onde a estética visual desempenha um papel significativo.", diz Sofía. Trends. Filtros. Vidas artificiais. E agora personagens sintéticos. Bons os tempos em que achávamos que as fake news eram as únicas coisas inventadas que circulavam nas redes sociais. (Deu Tilt: toda semana, Diogo Cortiz e Helton Simões Gomes conversam sobre as tecnologias que movimentam os humanos por trás das máquinas. O programa é publicado às terças-feiras no YouTube do UOL e nas plataformas de áudio. Assista ao episódio da semana aqui) |
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