1. Ataque de Israel a acampamento da ONU deixa pelo menos 45 mortos. Israel realizou um ataque aéreo perto de Rafah, no sul da Faixa de Gaza, que atingiu o campo de Barkasat, administrado pela agência da ONU para os refugiados palestinos, a UNRWA. Segundo a defesa civil do território, além dos 45 mortos, há quase 250 feridos até o momento. O exército israelense afirma ter visado um complexo do Hamas e que a operação matou dois líderes do movimento que atuavam na Cisjordânia. Pouco antes, o Hamas havia disparado pelo menos oito mísseis contra Tel Aviv, segundo as forças israelenses. Não houve grandes danos, já que boa parte deles foi interceptada. A Corte Internacional de Justiça da ONU ordenou que Israel interrompa as operações militares em Rafah, mas o tribunal não tem meios de obrigar o cumprimento da decisão. 2. Mais de 2 mil pessoas são soterradas em avalanche na Papua Nova Guiné. A informação é do Centro Nacional de Desastres da ilha que fica no Pacífico. Uma agência da ONU havia estimado o número de mortos e desaparecidos em quase 700, mas autoridades alertaram que muito mais vítimas devem estar sob os escombros. O deslizamento atingiu uma aldeia na madrugada de sexta-feira, enquanto a maior parte das pessoas dormia. O vilarejo, que fica em uma área remota, desapareceu sob uma montanha de lama e pedras. A situação permanece instável porque a encosta do morro que desabou continua deslizando lentamente e representa um perigo para os socorristas e sobreviventes que estão soterrados. A localização afastada da aldeia dificulta a chegada de equipamento para trabalhar nos resgates. 3. EUA devem suspender proibição de venda de armas para a Arábia Saudita. A informação é do jornal Financial Times, que cita fontes ligadas ao caso. A Arábia Saudita era um grande comprador de armas americanas e a decisão representa uma guinada do governo dos EUA. O presidente Joe Biden havia criticado, em 2021, a ofensiva militar da Arábia Saudita contra os houthis do Iêmen e também a morte de um jornalista saudita no consulado do país na Turquia. O secretário de estado americano, Anthony Blinken, declarou que os EUA e a Arábia Saudita estão prestes a concluir um acordo de cooperação nas áreas de energia nuclear, segurança e defesa, no contexto da normalização das relações entre Riad e Israel. 4. Venezuela enfrenta nova onda de escassez de gasolina. Embora o país tenha grandes reservas de petróleo, há graves deficiências no setor. A falta de manutenção da infraestrutura da estatal PDVSA levou à queda na produção. A retomada das sanções americanas sobre a indústria petrolífera do país reverteu os ganhos de produção obtidos nos últimos meses. O jornal El País afirma que há falta de gasolina em várias localidades do país. Um cargueiro proveniente do Irã se atrasou na entrega do combustível provocando o desabastecimento. Embora a Venezuela tenha recuperado parte de sua produção de petróleo e derivados, o país não consegue abastecer seu mercado interno. | Um piquenique gigante reuniu 4,4 mil pessoas na avenida Champs-Elysées, em Paris. Mais de 270 mil pessoas se inscreveram e os participantes foram escolhidos por sorteio. A iniciativa foi promovida pelo comércio e restaurantes da avenida. | Imagem: Julien de Rosa/AFP |
5. Mais de 300 milhões de menores sofrem abuso sexual na internet. Segundo uma pesquisa da Universidade de Edimburgo, um em cada oito menores no mundo foi vítima de captura, troca e exposição de imagens sexuais e vídeos no último ano. O estudo afirma ainda que houve um número similar de solicitações de sexo pela internet por parte de adultos e também de jovens. Os crimes vão de chantagens para exigir dinheiro das vítimas em troca da não publicação de imagens íntimas ao uso da Inteligência Artificial para criar fotos e vídeos manipulados. O problema tem alcance mundial, mas a pesquisa indica que nos Estados Unidos há maior risco de abusos desse tipo. O estudo foi publicado após a polícia britânica ter alertado que adolescentes do país são alvo de golpes de extorsão na internet com imagens sexuais, cometidos por quadrilhas da África e da Ásia. Deu no Financial Times: "O que as companhias aéreas podem fazer sobre a perigosa turbulência invisível". A forte turbulência em um voo da Singapura Airlines na semana passada, que causou a morte de um passageiro e deixou várias pessoas hospitalizadas, algumas necessitando cirurgias, é algo que tem se tornado mais frequente, afirmam cientistas, por causa das mudanças climáticas. Diferentemente das tempestades que aparecem nos radares e podem ser evitadas em voo, as turbulências em céu claro são invisíveis e mais perigosas, escreve o jornal. Para enfrentar o problema, 15 companhias aéreas, incluindo EasyJet, United Airlines e Qatar Airways, estão testando o uso de dados atmosféricos captados por sensores para tentar mapear esse tipo de turbulência em tempo real e prever com mais precisão onde isso poderá ocorrer. As companhias também estão conscientes da necessidade de mudar as regras dos cintos de segurança, especialmente em altas altitudes. Leia mais. PUBLICIDADE | | |
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