Normalmente, quem vai a Paris espera poder ver, chegar perto, contemplar a Torre Eiffel. Nas Olimpíadas, não deixará de ser assim. Mas quem estiver lá em cima do ponto turístico mais famoso do mundo também vai poder assistir um espetáculo: o torneio olímpico de vôlei de praia. E, cada vez mais, o vôlei de praia brasileiro dá mostras de que pode fazer como (quase) sempre fez e ter peso importante no quadro de medalhas do país. A exceção foi em Tóquio, quando o Brasil não chegou a nenhuma semifinal. Um vexame. Agora, o ranking feminino tem duplas brasileiras em 1º e 3º lugares. O masculino, em terceiro e sexto. Não que haja um domínio e o Brasil vá voltar de Paris com dois ouros e duas pratas. Mas já é um cenário muito melhor do que um ano atrás. As duplas estão crescendo na hora certa. Das três etapas 'Elite 16', mais importantes do calendário neste ano, o Brasil ganhou dois ouros e um bronze. Em Brasília, no fim de semana, Duda e Ana Patrícia, de longe as melhores do mundo, foram ouro. E Carol e Bárbara caíram nas quartas. No masculino, suecos e noruegueses parecem um passo à frente, mas o Brasil está chegando. André e George já aparecem em terceiro, e Evandro e Arthur em sexto. Talento nunca faltou. Dos oito olímpicos, seis foram bicampeões mundiais na base. A exceção são André e Evandro, campeões mundiais adultos em 2017. Esse crescimento combina com a definição de quem vai a Paris, e uma maior participação da CBV no trabalho das duplas. Sai o peso de jogar toda hora, e dar resultado toda hora, e entra o foco na França. Que os brasileiros possam tirar muitas fotos com medalha no peito e a Torre Eiffel ao fundo. |
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