Aqui no Brasil, a Ata do Copom divulgada ontem (27) fez uma leve sinalização de "parcimoniosa inflexão na próxima reunião", que foi suficiente para o mercado entender que virá um corte de juros em agosto, embora a maior parte do texto faça menção ao estágio de desinflação mais lenta que estamos. A decisão vai na contramão do Fed (Federal Reserve) e BCs (Bancos Centrais) europeus, que têm sinalizado continuação do aperto. Censo trará informações importantes para estimativas de diversos setores de consumo. Depois de mais de 10 anos, o IBGE divulgará nesta quarta-feira (28) os primeiros resultados de população e domicílios do Censo Demográfico 2022, importante para análise do contexto demográfico mais real do nosso país, e usado para estimativas de diversos setores de consumo. Bolsas europeias sobem; futuros dos EUA operam mistos. Nessa manhã, as bolsas europeias sobem e os mercados futuros nos Estados Unidos operam mistos com uma sinalização de queda nas empresas de tecnologia. Ontem à noite, o Wall Street Journal noticiou que os legisladores americanos estariam discutindo a interrupção de vendas de chips de inteligência artificial para a China, o que poderia aumentar as tensões entre os dois países e gigantes como a NVIDIA e AMD serem afetados. As Bolsas na Ásia fecharam mistas, sendo fortemente puxadas pelo Japão que subiu mais de 2%, como normalmente ocorre, seguindo o movimento das bolsas americanas que subiram com os dados positivos que sairam ontem, pedidos de bens duráveis, vendas de imóveis novos e índice de confiança. Os dados de lucros da indústria na China vieram negativos, mostrando uma queda de 18,8% no ano até maio, comparando com o mesmo período do ano anterior, mesmo assim as commodities resistem um pouco com o minério em Cingapura que opera em alta, aos US$ 113, e o petróleo Brent que também sobe, aos US$ 72. Com a agenda macro mais leve hoje, os investidores esperam notícias dos presidentes dos principais BC's (Bancos Centrais) no Fórum que acontece em Portugal, onde a Christine Lagarde (BCE), Jerome Powell (FED), Kazuo Ueda (BoJ) e André Bailey (BoE) devem falar no final do dia. No setor corporativo, ainda não foi dessa vez que a Petrobras se livra de pagar R$ 47 milhões. O ministro Dias Toffoli (STF) pediu vista e suspendeu o julgamento de uma ação trabalhista com impacto de pelo menos R$ 47 bilhões para a Petrobras. A análise ocorre na 1ª Turma, composta por cinco ministros. Já há maioria formada de 3 a 1 a favor da petroleira. A companhia aguarda agora o retorno do julgamento. Enquanto isso, a empresa celebrou dois novos contratos de compra e venda de gás natural com a Companhia de Gás de Santa Catarina (SCGÁS), com vigência a partir de janeiro de 2024 e 2026, no valor estimado de R$ 7,6 bilhões. Além disso, a Petrobras divulgou que planeja aumentar sua capacidade de produção de diesel renovável em 146%, após a ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) conceder autorização para o uso de uma unidade adicional na Repar (Refinaria Presidente Getúlio Vargas). No momento, a Petrobras produz 5 milhões de litros diários. A Localiza teve avaliação positiva pela agencia de risco de crédito, Moody´s, que avaliou que a companhia elevou a sua flexibilidade financeira, após ter precificado aumento de capital no montante de R$ 4,5 bilhões em follow-on. Além do fortalecimento da liquidez, a agência observa que o aumento de capital "preservará as métricas de crédito", em meio a necessidades de investimento intrínsecas ao setor e a um cenário de juros elevados no país. ********** Veja como foi o fechamento de dólar, euro e Bolsa na terça-feira (27): Dólar: +0,67%, R$ 4,799 Euro: +1,21%, R$ 5,261 B3 (Ibovespa): -0,61%, 117.522,87 pontos ********** NA NEWSLETTER UOL INVESTIMENTOS Quer saber como investir para conseguir uma renda extra para viajar? Descubra na newsletter UOL Investimentos quanto você precisa aplicar para ganhar R$ 5.000 e R$ 10 mil todos os anos para viajar de forma vitalícia. Para se cadastrar e receber a newsletter semanal, clique aqui. Queremos ouvir vocêTem alguma dúvida ou sugestão sobre investimentos? Mande sua pergunta para uoleconomiafinancas@uol.com.br. |
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