O julgamento corrente de Bolsonaro no TSE foi retomado com a leitura do voto do relator, Benedito Gonçalves. Cinco ministros, é quase certo, votarão pela inelegibilidade do ex-presidente. Kassio Nunes provavelmente aliviará para o capitão. A posição que carrega mais mistério é a do ministro Raul Araújo, que, no passado, já deu decisões favoráveis ao ex-presidente. Carolina Brígido conta que nem a defesa nem a acusação têm certeza de para que lado penderá. O diabo é se algum ministro pedir vista, o que pode adiar o veredito por até 90, mas dificlmente mudará seu teor. Para Josias de Souza, "se um deles (Kassio ou Araújo) levar à bancada o pedido de vista obstrutivo encomendado pelo capitão, praticará agachamento diante das lentes da TV Justiça". A encomenda veio em entrevista à Folha de S.Paulo em que Bolsonaro também alegou ter "uma bala de prata" para eleição de 2026. O que ele quis dizer, impossível saber, mas Thaís Oyama não bota fé: é blefe, segundo a colunista. O onipresente Josias avaliou o conjunto das falas do ex-presidente como "entrevista de bêbado". Ainda sobre o tema, Madeleine Lacsko oferece uma pensata sobre a Lei da Ficha Limpa (que não a que baseia o julgamento de Bolsonaro) e a validade de tornarmos ex-presidentes inelegíveis. |
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