Festa Junina é imbatível! Se não gosta da dança, tem os quitutes, se não gosta do frio, tem a fogueira, se não gosta das "bombinhas" e dos rojões, tem a música. Antes de ser Junina era Joanina, antes de ser cristã era pagã, e antes de ser brasileira era portuguesa. Essa festa chegou ao Brasil no século XVI, trazida pelos portugueses. Ainda na Europa, foi criada para celebrar o solstício de verão (que acontece por lá em junho), e tinha o objetivo de afastar as pragas das plantações. Mais tarde, a Igreja Católica transformou a festa num evento católico para comemorar o dia de São João. Tá aí uma das boas tradições da nossa história que atravessou séculos e tem presença forte na nossa vida até hoje. Na minha infância, adorava ir à quermesse da Igreja do Calvário, em Pinheiros, e jogar nas barracas para ganhar um pintinho de prenda. Levava os bichinhos para o apartamento, toda feliz, mas, normalmente, os pobres pintinhos morriam. Minha mãe dizia que era de frio, então a gente deixava uma luminária acesa o dia todo para aquecê-los, mas não adiantava muito. Teve um que sobreviveu e ficou andando no meu apartamento até virar um franguinho. Levamos para a chácara da família e ele virou meu galo de estimação. Até que meu pai resolveu cozinhar o galo escondido de mim, percebi que era o meu bichinho antes de comer e lembro até hoje como esbravejei e chorei. E, você, tem algum causo junino para contar para uma criança? Sente ao lado da fogueira, se aqueça e passe uma boa história adiante. Um pouco mais sobre a história da festa junina A origem da quadrilha Receitas juninas para fazer em família Para deixar a casa em clima de arraial |
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