Lula fez dois discursos relevantes na sua passagem por Paris. Em frente à Torre Eiffel, em festival pop, falou sobre a Amazônia. Núma cúpula de graúdos, ao lado de Emmanuel Macron, falou sobre desigualdade e assimetrias no sistema global. Foi duro com os países desenvolvidos, incluindo a França. "Se preparem. Estou com mais vontade de brigar nesses três anos que eu vou presidir o Brasil", concluiu. Jamil Chade esmiúça os temas tratados pelo presidente na viagem. Milly Lacombe gostou do Lulão Pistola. "Lula resolveu escancarar a hipocrisia mundial ao falar abertamente sobre o que causa a desigualdade", avalia. Chico Alves acredita que o presidente teve um começo trôpego no seu projeto de inserção internacional, mas corrigiu a rota e agora "ocupa naturalmente o posto de porta-voz não só dos países em desenvolvimento, mas até mesmo de setores importantes das principais potências". No Brasil, porém, há grupos que acham que o petista "nunca deixará de ser um nordestino pretensioso que não sabe o seu lugar", avalia. O Lulinha Paz e Amor não se escondeu completamente na viagem, porém. Ricardo Kotscho crê que a imagem mais forte do roteiro europeu foi o abraço de Lula no papa Francisco. "Nenhum dos dois faz parte do Conselho de Segurança da ONU, mas juntos eles podem fazer muito mais pela paz e justiça social do que todos os que estão lá dentro", diz. |
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