Aqui no Brasil, teremos um novo sistema de metas de inflação a partir de 2025 após a saída do atual presidente do Banco Central. O anúncio foi feito pelos ministros Fernando Haddad (Fazenda) e Simone Tebet (Planejamento e Orçamento). A meta de inflação foi mantida em 3%, com banda de 1,5 ponto percentual, mas adotou o horizonte contínuo, ou seja, definirão um horizonte de tempo móvel como alvo, dando mais flexibilidade ao BC para baixar os juros. Hoje, a agenda macro interna traz a taxa de desemprego (Pnad) e resultados das contas públicas. Nessa manhã (30), o mercado à vista na Europa e os índices futuros nos Estados Unidos operam em alta. Ontem, a leitura do PIB americano veio mais forte do que o esperado, enquanto os pedidos de seguro-desemprego ficaram ligeiramente abaixo do consenso. Esses dados reforçam os aumentos na taxa de juros, fortalecendo o dólar globalmente e as taxas dos títulos americanos. A prévia do núcleo da inflação na Zona do Euro reacelerou em junho para 5,4%, um revés para o Banco Central Europeu que deve reforçar sua intenção de elevar os juros no próximo mês. Os dados internacionais mais importantes de hoje estão concentrados nos EUA com a divulgação das expectativas de inflação e de sentimento pela Universidade de Michigan, além dos dados de renda e consumo pessoal e o PCE de maio, que é a principal medida de inflação do FED. Na Ásia, as bolsas operam mistas, com o PMI industrial chinês apresentando leve melhora para 49, mas estando há 3 meses na zona de contração econômica, enquanto o PMI de serviços recuou de 54,5 pontos para 52,3. Neste momento o minério em Cingapura cai forte aos US$ 110 com o pessimismo trazido pela Associação de Ferro e Aço na China. As principais siderúrgicas do país alertaram que o setor enfrentará um segundo semestre muito desafiador, com demanda e lucratividade fracas e pressão para cortar custos. Na cena corporativa, houve forte escalada de mais de 13% das ações do PCAR3, do Grupo Pão de Açúcar, no pregão de ontem. Os investidores acreditaram que a companhia iria melhorar sua situação financeira com a venda do Éxito. Hoje o GPA informou que rejeitou oferta de banqueiro colombiano por fatia na Éxito, porque o preço ofertado (US$ 836 mi) "não atende parâmetros adequados de razoabilidade financeira para transação desta natureza". Isso poderá pesar nas ações do GPA no dia de hoje. Outro ativo que poderá sofrer pressão são as ações da Braskem, caso não seja concluída a operação de venda. A proposta de compra da petroquímica pela Unipar vencerá em dez dias e não deve ser refeita, segundo pessoas que participam das negociações. ********** Veja como foi o fechamento de dólar, euro e Bolsa na terça-feira (13): Dólar: -0,01%, R$ 4,487
Euro: -0,45%, R$ 5,268
B3 (Ibovespa): +1,46%, 118.382,65 pontos **********
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