Aqui no Brasil, o Conselho Monetário Nacional (CMN) se reúne hoje para definir a meta de inflação de 2026. Os sinais mais recentes da equipe econômica indicam que a tendência é que seja mantido o patamar já estabelecido para 2025, de 3%. A pauta deve girar em torno do horizonte de tempo da meta, saindo de ano calendário para uma possível média móvel como é praticado por outros países vizinhos. O Censo demográfico mostrou que, de 2010 a 2022, a taxa de crescimento anual da população do país foi de 0,52%, trata-se da menor taxa desde o primeiro em 1872 e isso pode impactar projeções de crescimento para os próximos anos, pois foi reduzida para menos da metade do que era em 2010 (1,17%) e naturalmente influencia a velocidade de crescimento do consumo total no país. A agenda do dia ainda contempla o IGP-M, que veio com deflação mais forte do que a esperada, e dados de geração de emprego do Caged. Nessa manhã, o mercado à vista na Europa opera misto com leves alterações, enquanto os índices futuros nos Estados Unidos têm leve alta mesmo com o receio de aumento dos juros reforçados. Ontem, Jerome Powell indicou que o Fed pode aumentar as taxas de juros em julho e setembro para conter as pressões de preços nos EUA que tem um longo caminho até retornar a meta de 2%. Hoje, a agenda macroeconômica global traz, além dos dados semanais de emprego nos EUA, a última revisão do PIB americano. Na Europa, saem alguns dados preliminares de inflação na Alemanha. Na Ásia as bolsas fecharam mistas, com quedas lideradas pela bolsa de Hong Kong, No Fórum Econômico Mundial que está acontecendo na China, o economista Zhu Min, ex-membro do FMI, afirmou que dificilmente o governo anunciará os estímulos esperados pelo mercado, devido ao alto endividamento do país. Neste momento as commodities negociam com pouca variação, o minério em Cingapura em queda, aos US$ 112, e o petróleo Brent em alta aos US$ 74. No mercado corporativo o GPA (Grupo Pão de Açúcer) informou ter recebido oferta "não solicitada" e "não negociada previamente" de Jaime Gilinski, bilionário banqueiro colombiano, para aquisição da totalidade da participação da companhia no Éxito. O valor oferecido foi de US$ 836 milhões (cerca de R$ 4 bilhões), a ser pago em dinheiro pela totalidade da participação de 96,52% que o GPA possui no Éxito. A oferta é válida até 7 de julho de 2023. A aquisição se daria no contexto de uma oferta pública de ações (OPA) a ser lançada pelo comprador. Vale destacar que o valor é menor que market cap atual do Exito, que vale US$ 1,3 bi na Bolsa da Colômbia. No entanto, uma venda direta ajudaria o GPA a se desfazer do Éxito de forma segura e mais rápida do que o processo de spinoff em está em curso há um ano nas três jurisdições em que o GPA é listado: Brasil, Colômbia e NYSE. O GPA disse que já enviou a proposta para seu conselho, que vai avaliar se recomenda a transação. Caso a venda se concretize, o GPA passaria a uma posição de caixa líquido. ********** Veja como foi o fechamento de dólar, euro e Bolsa na quarta-feira (28): Dólar: +1,02%, R$ 4,848 Euro: +0,59%, R$ 5,292 B3 (Ibovespa): -0,72%, 116.681,32 pontos ********** NA NEWSLETTER UOL INVESTIMENTOS Quer saber como investir para conseguir uma renda extra para viajar? Descubra na newsletter UOL Investimentos quanto você precisa aplicar para ganhar R$ 5.000 e R$ 10 mil todos os anos para viajar de forma vitalícia. Para se cadastrar e receber a newsletter semanal, clique aqui. Queremos ouvir vocêTem alguma dúvida ou sugestão sobre investimentos? Mande sua pergunta para uoleconomiafinancas@uol.com.br. |
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