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| | A POLÍTICA DA LACRAÇÃO | |
| No pleito municipal deste ano, Pablo Marçal passou a representar uma nova e perigosa encarnação de um candidato antissistema ao desnortear adversários com golpes baixos, mentiras e uma campanha maciça nas redes. Reportagem de capa de VEJA desta semana mostra que, apesar de suas propostas rasas e extensa ficha de rolos na Justiça, o coach tem conseguido subir nas pesquisas e preocupa rivais na disputa pelo comando da cidade de São Paulo. Levantamento do Paraná Pesquisas mostra um avanço de cinco pontos de Marçal em duas semanas. Ele agora tem 17,9% contra 24,1% de Ricardo Nunes e 21,9% de Guilherme Boulos. No mais recente Datafolha, Marçal saltou de 14% para 21% e está tecnicamente empatado com Nunes (19%) e Boulos (23%). | | DISPUTA NO RIO E EM BH | |
| No Rio de Janeiro, o atual prefeito, Eduardo Paes, segue na liderança isolada na pesquisa Datafolha, com 56% das intenções de voto. Em segundo aparece Alexandre Ramagem, com 9%, que é seguido de perto por Tarcísio Motta, que tem 7%. Já em Belo Horizonte, Mauro Tramonte manteve a ponta, com 27%. O candidato é apoiado pelo governador Romeu Zema e pelo ex-prefeito Alexandre Kalil, rivais na política mineira. A segunda posição é dividida por cinco concorrentes empatados dentro da margem de erro: Carlos Viana (12%), Bruno Engler, Duda Salabert e Fuad Noman (todos com 10%) e Rogério Correia (7%). | | | AS APARÊNCIAS ENGANAM | |
| O acordo entre os Três Poderes a respeito das emendas parlamentares, anunciado nesta semana, na verdade, esconde conflitos que ainda não terminaram. Matéria de VEJA mostra que, longe das lentes dos fotógrafos, o encontro entre o governo, o Congresso e o Judiciário teve momentos de tensão. O presidente da Câmara, Arthur Lira, por exemplo, queixou-se de uma tabelinha entre o governo e o Supremo sobre o tema. Houve climão também após comentários do ministro Flávio Dino, relator do caso na Corte, e do chefe da Casa Civil, Rui Costa. No entanto, mais importante do que saber quem levará a melhor na negociação, é garantir que o uso do dinheiro público seja transparente e eficiente. | | MUROS DA INTOLERÂNCIA | |
| A convenção nacional do Partido Democrata consagrou a candidatura de Kamala Harris à Casa Branca. Durante quatro noites, falou-se sobre diversos assuntos, mas um não teve o destaque merecido: como conter e o que fazer com os imigrantes sem visto que entraram nos EUA. O tema certamente deve apimentar o embate presidencial, mas, como mostra reportagem de VEJA, não é restrito ao país e já se espalha pelo mundo. O sentimento anti-imigrantes também permeia a Europa, corroendo valores, insuflando hostilidades e poluindo a fachada de aceitação e suporte dos mais necessitados – um problema monumental, perigoso e sem solução à vista. |
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