Bom dia!
O que vem depois do recorde do Ibovespa? Para o day after, investidores decidiram criar um suspense. Ontem, a bolsa brasileira subiu expressivos 1,44% e fechou na sua máxima histórica de 135.777 pontos. Hoje, o EWZ, o fundo listado nos EUA e que funciona como indicador "pré-mercado" para a Faria Lima, abriu estável.
Os sinais do exterior também são relativamente mistos. Os futuros de S&P 500 e Nasdaq avançam, enquanto o Dow Jones registra leve queda. As bolsas europeias também operam sem direção única. A boa notícia é que o petróleo e o minério de ferro, fundamentais para que o Ibovespa se sustente no longo prazo, avançam.
A agenda de indicadores é fraca. O dado mais relevante é a inflação ao consumidor na Zona do Euro, que ficou em 2,6% ao ano em julho, estável na comparação com junho. O dado veio dentro do esperado e contribui para a pasmaceira do mercado.
Por aqui, o destaque do dia vai para as participações de Fernando Haddad, Roberto Campos Neto e Arthur Lira no evento anual do banco BTG, que ocorre em São Paulo. Na véspera, Gabriel Galípolo, diretor do BC e cotado a suceder Campos Neto na presidência da autarquia, afirmou que, se necessário, o BC poderá voltar a subir a Selic para conter a inflação. Tanto XP quanto BTG passaram a falar em altas de juros ainda neste ano.
Numa dessas contradições do mercado, a aposta deveria derrubar a bolsa brasileira, já que juro mais alto tende a significar mais dinheiro na renda fixa e menos recursos fluindo para ações. Por outro lado, a confiança de que há seriedade na condução da política monetária ajudaria na aposta em ativos de risco. Bons negócios.
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