Bom dia!
Investidores podem até olhar para dados de emprego, mas a inflação continua a ser o carro-chefe dos bancos centrais mundo afora. E a semana ainda terá dados importantes nesta seara.
Hoje, os EUA publicam o índice de preços ao produtor. O indicador funciona como uma espécie de antecedente da inflação oficial. Se o custo das matérias-primas sobe, a tendência é que nos meses subsequentes os preços ao consumidor fiquem mais caros, com impacto direto sobre as taxas de juros.
Não se trata de uma transferência imediata, mas serve como sinalizador para os mercados, ansiosos pela volta da inflação à meta de 2% ao ano nos EUA. O PPI desta terça é importante justamente porque é divulgado um dia antes do CPI. Funciona como um aperitivo para o mercado, especialmente em dia de agenda internacional fraca.
À espera do PPI, os futuros de S&P 500 e Nasdaq amanhecem no positivo, enquanto os principais índices europeus operam sem direção única. Na Alemanha, houve queda no índice de expectativas econômicas. Já o Reino Unido mostrou queda na taxa de desemprego para 4,2% até junho.
A Ásia fechou em alta, com destaque para o Japão, que subiu mais de 3% na volta do feriado. O EWZ, que funciona como pré-mercado do Ibovespa em Nova York, abriu estável.
Já a Faria Lima continua às voltas não só com a inflação doméstica, mas com os possíveis desdobramentos de um repique de preços (leia mais ao fim desta newsletter). Por isso, Campos Neto e Gabriel Galípolo devem atrair as atenções de investidores nesta terça.
Por fim, o petróleo interrompe sua sequência de altas após notícias de redução de demanda pela matéria-prima. Ainda assim, o barril segue acima de US$ 80. Bons negócios.
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