Bom dia!
A ansiedade paira sobre a Faria Lima nesta sexta: o Ibovespa está pronto para enfileirar sua nona alta seguida e finalmente registrar valorização no acumulado de 2024. A bolsa brasileira viveu uma experiência sui generis. No último pregão do ano passado, bateu sua máxima histórica, aos 134.193,72 pontos. Desde então, nunca voltou a esse patamar.
Agora falta apenas uma subida de 0,03%. Ou seja: se o Ibov terminar o dia no positivo, terá finalmente renovado o recorde.
E o palco está montado para isso.O fundo EWZ, que funciona como pré-mercado do Ibovespa em Nova York, avança 0,70%, isso apesar do "zero a zero" nos futuros americanos. Para além de Wall Street, as bolsas europeias avançam, e Tóquio ganhou 3,64% durante a madrugada. As ações chinesas também subiram.
Não é só a bolsa brasileira que está numa fase boa. Nos EUA, a subida recente foi tão íngreme que deve garantir a melhor semana do ano para as ações americanas.
É justamente de lá que vem o empurrão para as bolsas globais. Dados do varejo e o balanço financeiro do Walmart ajudam a dissipar o receio de recessão americana. Isso num cenário em que as big techs continuam a liderar o rali de ações.
Assistir ao Ibovespa se aproximar de sua máxima histórica é um exercício de copo meio cheio ou meio vazio. O recorde, claro, é o lado meio cheio dessa história. Mas, enquanto a bolsa brasileira luta para sair do zero a zero, o S&P 500 acumula ganho de 15% em 2024. O Nasdaq sobe 17%.
Nesta sexta, a agenda de indicadores é modesta. No Brasil, o dado mais relevante é o IBC-BR de junho, indicador de atividade econômica. De forma simplificada, o BC compila os dados de indústria, comércio e serviços do período. Em junho, as vendas no varejo recuaram, o que reduz o otimismo para o dado global.
Para além disso, investidores vão se entreter com falas de diretores do BC e do Fed sobre o futuro da política monetária daqui pra frente. Só assim para segurar a ansiedade do recorde.
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