MEIO DO DIA - Demissão de Prates abre caminho para uso político da Petrobras

Caso não esteja visualizando corretamente esta mensagem, acesse aqui Saiba antes. Saiba Mais ­ ­ Notícias e análises da economia e do mundo dos negócios, diretamente da redação de VEJA. Inscreva-se para receber as newletters de VEJA clicando neste link.                                           Edição: Juliana Elias ­ ­ MEIO DO DIA MOMENTO DO MERCADO O Ibovespa opera em queda de 0,20%, aos 128.016 pontos, no início da tarde desta sexta-feira, 17. O dólar cai 0,3%, negociado a R$ 5,112. No terceiro dia de queda desde o anúncio da demissão de Jean Paul Prates da presidência da Petrobras, na noite de terça-feira, as ações da empresa declinam 1% nesta sexta. Pela manhã, o anúncio de um pacote bilionário de ajuda ao setor imobiliário pelo governo da China ajudou a recuperar os preços do minério de ferro e, no Brasil, colaborou para fortalecer o real. No cenário doméstico, novos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística mostraram que a taxa de desemprego cresceu em oito estados no primeiro trimestre, enquanto ficou estável em outros dezoito. Apenas no Amapá houve queda na desocupação.  ­ CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE ­ DE OLHO NO BANCO CENTRAL O repórter Diego Gimenes entrevistou Sergio Vale, economista-chefe da consultoria MB Associados, para o programa VEJA Mercado desta sexta-feira. O especialista diz temer que a nova presidência do Banco Central, a ser formada em dezembro, se remeta aos tempos do governo Dilma. Vale explica que, à época, o BC perseguia o teto da meta de inflação em vez de buscar o centro, e diz que uma mudança do tipo no próximo ano seria danosa para a inflação e para os juros, mantendo a Selic em patamares elevados por mais tempo. O economista também afirma que as constantes interferências do governo na Petrobras e na Vale tendem a afastar cada vez mais os investimentos estrangeiros do Brasil. Para não perder nenhuma edição do programa, siga o canal de VEJA no YouTube e também no Spotify. O FUTURO DA PETROBRAS Reportagem da revista VEJA desta semana analisa os riscos deixados pela demissão de Jean Paul Prates na noite de terça-feira, 14, em uma estatal com a história marcada por interferências políticas. Conforme apontam especialistas e ex-executivos da companhia consultados pela reportagem, a demissão de Prates é o retrato preciso de como os governantes de plantão tratam a maior e mais valiosa empresa do país. Desde 2015, a Petrobras teve nove presidentes, ou uma troca de comando a cada ano na média. Seria difícil imaginar uma companhia privada que resistisse a tanta instabilidade. Dúvidas quanto ao futuro dos investimentos e a capacidade de a petroleira seguir sendo eficiente e lucrativa estão entre as incertezas que ficam agora, enquanto a empresa lida com mais este processo de transição de liderança.  ­ CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE ­ LEIA MAIS + Lula sanciona lei que suspende dívida do RS por três anos + Presidente ignorou alerta de acionistas da Petrobras sobre demissão de Prates + Delta Energia capta R$ 250 milhões para construção de usinas solares ­ ­ ­ ­ ­ Este e-mail foi enviado para você pela VEJA. Para garantir o recebimento correto em sua caixa de entrada, por favor adicione o nosso e-mail, vejanegocios@abrilmultimidia.com.br, ao seu catálogo de endereços. Veja nossa Política de Privacidade.     Para cancelar o recebimento dos nossos e-mails clique aqui © 2024 Abril Comunicações