Bom dia!
O IBGE divulga logo mais a inflação brasileira do mês de abril, isso em meio a um debate acirrado sobre a convergência do IPCA para a meta de 3% ao ano. No acumulado em 12 meses até março, o índice está em 3,93%.
Ontem, a bolsa brasileira afundou mais de 1% repercutindo a decisão dividida do Copom para a Selic. Investidores temem que, sem Roberto Campos Neto no comando, o BC pode ser mais leniente com a inflação. O Copom revisou para cima suas projeções para os preços neste ano e no próximo, daí a decisão de reduzir menos os juros que o indicado anteriormente.
Hoje, o IPCA deve ajudar a recalibrar essa aposta, para entender se houve excesso de cautela do BC. Ainda assim, trata-se de um número que nem de perto contempla os riscos de desbalanço econômico causado pela tragédia climática que abate a economia do Rio Grande do Sul.
De qualquer forma, após o tombo de ontem, hoje o EWZ dá sinal de alta para o Ibovespa. É a mesma direção dos futuros nem Nova York e das bolsas europeias, que operam sob uma agenda de fraca de indicadores.
O dado mais relevante veio do Reino Unido. Lá, o PIB avançou 0,6% no primeiro trimestre, e o país evitou a chamada recessão técnica.
Nos Estados Unidos, o dia é novamente de discursos de dirigentes do Fed. O ânimo veio de uma entrevista concedida pelo presidente do Fed de Atlanta, Raphael Bostic. Ele afirmou que, apesar da resiliência da inflação americana, há espaço para que os cortes de juros comecem. Entre os motivos está a perda de força nos reajustes de salários. Bons negócios.
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