Bom dia! Dirigentes do Fed vão gastar saliva mais uma vez nesta terça-feira e devem ser os únicos capazes de trazer alguma emoção ao mercado financeiro nos Estados Unidos. Por lá, a agenda é fraca, marcada pela espera pelo balanço da Nvidia e pela ata da última reunião do BC americano. Será o segundo dia consecutivo que os diretores vão carregar Wall Street nas costas. Ontem, as falas mais cautelosas sobre a trajetória da inflação e os cortes de juros foram a causa para a retração dos principais índices, que recuaram dos recordes recentes. Nesta manhã, os futuros de Wall Street amanhecem mais uma vez em queda. O sinal também é negativo nas ações europeia e na maioria das commodities. Durante a madrugada, a agência de estatísticas alemã Destatis divulgou que a inflação ao produtor recuou 3,3% em abril, na comparação anual, um tombo que aponta para queda dos preços ao consumidor mais adiante. O Banco Central Europeu fala abertamente em um primeiro corte de juros na zona do Euro na reunião de junho, algo que contrasta fortemente com a rigidez do Fed, que agora prevê queda nas taxas só no segundo semestre. No Brasil, o dado mais importante desta terça é a arrecadação de abril. Os dados têm vindo sólidos e acima das expectativas do mercado. Tudo mais constante, é algo que poderia ajudar o Ibovespa a voltar ao azul. Ainda assim, não está claro o quanto o Ibovespa conseguirá ignorar o pessimismo externo. O EWZ, que representa a bolsa brasileira em NY, acompanha o sinal negativo disseminado no globo e começa a manhã em baixa. Bons negócios.
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