Zé Celso Martinez Corrêa morreu, mas colunistas, convidados e titulares, escolheram celebrar sua vida e obra. Opção condizente com a posição dionisíaca, revolucionária e maiúscula que o diretor ocupou na cultura brasileira. Leona Cavalli, que atuou em peças como "Ham-Let" e "Fausto", aponta que Zé Celso é uma das pessoas mais importantes da história do teatro no mundo. E conclui com um "até sempre!". Paulo Betti relembra seus contatos com a obra do diretor e prevê: "Vai acontecer muito teatro na sua despedida!". E, no espírito antropofágico de Oswald de Andrade, cuja peça "O Rei da Vela" teve montagem definitiva pelo diretor, Maria Ribeiro conclama: "Vamos devorar Zé Celso, aderir ao Oficina, absorver seu cérebro, seu sexo, sua militância. Vamos falar do diretor nas escolas, nos táxis, nas mesas, vamos fazer da sua morte um novo Carnaval, com bandeira, hino, fantasia, subversão". |
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