Considerado o maior pugilista peso-galo da história, Eder Jofre morreu aos 86 anos, em outubro de 2022, de sepse urinária e insuficiência renal aguda. Foi quando começou uma corrida contra o tempo para efetivar o desejo da doação de seu cérebro para pesquisa. Dissecado, ele foi submetido a análises microscópicas na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo para detectar os danos dos 19 anos de Jofre nos ringues. O laudo anatomopatológico, concluído em março deste ano, confirmou o que o neurologista da lenda do boxe suspeitava: encefalopatia traumática crônica (ETC), a chamada "demência pugilística, uma doença degenerativa progressiva causada por traumas repetitivos na cabeça. Os exames apontaram a ETC em grau 4, o máximo que a doença pode atingir. Após um impacto violento, o cérebro chacoalha dentro do crânio e bate contra as paredes duras de osso, a chamada concussão. A frequência desse tipo de lesão cerebral pode causar a morte de neurônios ao longo da vida. LEIA A MATÉRIA COMPLETA NO UOL PRIME Reportagem de Talyta Vespa, do UOL |
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