Em entrevista exclusiva ao UOL, Elvis Secco, o delegado coordenador geral de repressão às drogas, armas e facções criminosas da PF (Polícia Federal), afirmou que o PCC (Primeiro Comando da Capital) é uma multinacional e seus chefes em liberdade não estão nas periferias das cidades, mas vivendo em mansões e andando em carros de luxo. Segundo ele, está ocorrendo uma "Lava Jato do PCC" e a sofisticação da lavagem de dinheiro e o padrão de vida de seus líderes são comparáveis aos envolvidos nos esquemas de corrupção da Petrobras. Em dois meses foram cinco operações contra a facção. De acordo a PF, a organização criminosa tem como principal finalidade a lavagem de dinheiro proveniente do tráfico de drogas. De acordo com o delegado Secco, a ação da Polícia Federal, atualmente, é atingir os chefes de pequenos traficantes, seguindo o rastro do dinheiro lavado dentro e fora do país. Serviços de inteligência da PF identificam esquemas que vão de empresas de fachada, passando por doleiros e até transações em criptomoedas. Investigações da PF em andamento indicam ainda financiamentos do PCC em campanhas políticas, mas não há confirmações e denúncias apresentadas. Segundo a PF, o PCC é maior organização criminosa do Brasil e da América Latina, e que age em todo o mundo. "Está no mesmo patamar das maiores organizações criminosas do planeta", disse o delegado. |
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