O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou hoje, sem apresentar provas, que a Febraban (Federação Brasileira de Bancos) financia estudos para "ministro gastador" enfraquecê-lo. Segundo Guedes, conforme relata o repórter Antonio Temóteo, a entidade é uma "casa de lobby honrada", mas faz estudos que não têm relação com a atividade bancária para furar o teto de gastos. Durante audiência em uma comissão mista do Congresso sobre a pandemia de coronavírus, Guedes não citou o nome de nenhum ministro. Mas o chefe da Economia tem batido de frente, há meses, com o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, justamente por causa da questão do teto de gastos. Guedes defendeu ainda a criação de um novo imposto nos moldes da antiga CPMF. Ele declarou que o Brasil é a terceira ou quarta maior economia digital do mundo e isso levará o governo a criar um imposto digital. Segundo ele, a medida não implicará aumento da carga tributária, já que outros tributos serão reduzidos e o governo está interessado em desonerar a folha de salários. Sobre uma possível privatização do SUS (Sistema Único de Saúde), ele disse que esta hipótese nunca esteve em análise no governo e seria uma insanidade. Segundo ele, houve uma interpretação equivocada do decreto presidencial que permitia estudos para parcerias entre os setores privado e público para construção e administração de UBS (Unidades Básicas de Saúde). Após a repercussão negativa, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) revogou o decreto. |
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