Meu vídeo informativo foi retirado das redes, então te conto aqui sobre a nitazoxanida  | Dra. Denise Carvalho , Médica e Cirurgiã |
Olá, meu caro leitor. Como você está? Costumo afirmar que a pandemia de coronavírus está nos dando a oportunidade de assistir a História sendo tecida e costurada. Eu digo isso aqui, nas minhas rodas de amigos e familiares, no meu consultório e nas minhas redes sociais. Ser médica me traz uma responsabilidade enorme. São milhares de pessoas que confiam no meu trabalho. E eu zelo por esse respeito e carinho que recebo diariamente. Nas últimas semanas desse mês de outubro, publiquei mais um vídeo em uma rede social em que comentava um estudo sobre a droga antiparasitária nitazoxanida no tratamento de sintomas precoces da COVID-19. O vídeo de teor informativo, contudo, foi retirado do ar. Não foi a primeira vez que aconteceu comigo. A alegação oficial era de que eu estaria ferindo as diretrizes da rede, utilizando de informações sem comprovações. Bem, obviamente, eu não estava publicando fake news. Eu não estava realizando uma abordagem política. Pelo contrário. Eu estava cumprindo com meu compromisso estabelecido com você. Por isso, uso esse espaço para partilhar o conhecimento censurado. | | ANÚNCIO
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O que dizia o vídeo A transmissão ao vivo em questão foi realizada no dia em que o Ministério da Ciência e Tecnologia divulgou resultados prévios de um estudo brasileiro sobre a nitazoxanida. Trata-se de um remédio conhecido também como o vermífugo Annita, agora usado no tratamento precoce da infecção do coronavírus. A pesquisa aponta que o tratamento precoce da COVID-19 com a droga em pessoas com sintomas como tosse seca, febre e ou fadiga foi satisfatório, inclusive superiores aos já obtidos com a hidroxicloroquina. Entre junho e agosto de 2020, foram avaliados 1.575 pacientes com até 3 dias de sintomatologia da doença, sendo que 392 foram analisados (198 receberam placebo e 194 nitazoxanida, por 5 dias). De acordo com os responsáveis, quem recebeu o antiparasitário apresentou maior redução significativa da carga viral (quantidade de vírus no organismo) e, também, evolução mais rápida do quadro infeccioso. A cientista responsável pelo estudo, Drª Patricia Rocco, chefe do Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho, da Universidade Federal de Rio de Janeiro, em entrevista coletiva, afirma que ainda não está claro o quanto o tratamento é eficiente. Vale dizer que o estudo ainda não foi publicado oficialmente em um periódico médico internacional de alto impacto porque que está sendo revisado academicamente para tal. Por isso, maiores detalhes sobre o que foi apurado ainda não foram divulgados. As informações foram repassadas ao público leigo por conta do interesse público envolvido e a urgência do assunto. Há algumas semanas, eu já tinha falado sobre essa hipótese em meus conteúdos digitais. Aliás, para esse momento, a Anitta é a escolha de tratamento precoce que eu venho tendo, pois, em minha prática clínica, eu já vinha observando isso. Fico feliz de ter visionado esse efeito para a nitazoxanida e de ter acertado também que o antiparasitário não deve ser usado como medida preventiva à COVID-19 , apenas como tratamento precoce e, claro, sob supervisão médica. Mas se esse é um tratamento que está se mostrando efetivo, eu acredito, é o seu direito saber, não acha? O que eu endosso Ainda estamos no início do caminho para o tratamento ideal da COVID-19 e sua possível cura. Ainda não há respostas e certezas. Eu tenho estudado sobre isso diariamente. Leio, debato, pratico e divulgo aquilo que possui base científica por trás. Infelizmente, o Brasil e o mundo encontram-se em uma situação de acentuada polarização política em que qualquer posicionamento pode ser encarado como endosso ideológico. Não é o meu caso. Eu só reproduzo, compartilho e comento aquilo que estudei muito antes. Foi o caso de assuntos que já tratei aqui mesmo com você, como: - Utilização das máscaras;
- A suplementação de Vitamina D3;
- Uso da equinácea;
- Gerenciamento do estresse;
- Hidratação.
Eu endosso as práticas verdadeiras, ainda mais em um momento de tantas incertezas e de tantas vidas perdidas. Meus leitores, assinantes, seguidores e pacientes merecem minha verdade e minha dedicação quando produzo conteúdo sobre saúde. Seguirei estudando, me posicionando e te colocando a par do que a Ciência está produzindo de real e de esperança. Por enquanto, a principal hipótese é que o medicamento haja dentro das células, provocando reações desejáveis, neste caso, nas mitocôndrias, que são as usinas de energia do corpo. Para deixar bem claro: o remédio não tem a capacidade de reforçar as suas defesas naturais contra o vírus e não tem caráter preventivo. Se você quer fortalecer o seu sistema imunológico, ainda é preciso seguir a cartilha que preconiza a suplementação de vitamina D3, que vem sendo pesquisada e obtendo resultados contundentes contra a COVID-19. Também destaco o manejo do estresse, pois já é sabido que, quanto mais cortisol — o tal hormônio do estresse — em um organismo, menos calibrado é o sistema imune. Um bom jeito de começar é pensando no intestino, o órgão responsável por absorver os nutrientes que seu organismo precisa para te defender e, principalmente, por barrar a entrada de substâncias com potencial alergênico. E a alimentação de qualidade, composta principalmente por ingredientes naturais, pode te ajudar nisso, pois são eles quem vão fornecer os nutrientes fortalecedores do seu sistema imune. Estão tentando, mas eu não vou me intimidar. Seguimos juntos. Um abraço,  | | ANÚNCIO
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Referências bibliográficas • https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2020.10.21.20217208v1 • https://torino.repubblica.it/cronaca/2020/03/26/news/ coronavirus_studio_dell_universita_di_torino_assumere_ piu_vitamina_d_per_ridurre_il_rischio_di_contagio-252369086/ | 
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