Há mais de um ano, o Conselho de Ética do Senado, que tem competência para recomendar a cassação de mandatos de senadores, está sem funcionar, escreve hoje no UOL o repórter Guilherme Mazieiro. A única sessão que ocorreu foi a de instalação e eleição do presidente, Jayme Campos (DEM-MT), e do vice, Veneziano Vital do Rêgo (PSB-PB), em 25 de setembro de 2019. Desde então, o grupo não se reuniu e não apreciou nenhuma representação ou denúncia. Entre os 11 procedimentos que correm no colegiado contra seis senadores, o mais recente está ligado a Chico Rodrigues (DEM-RR), flagrado com R$ 33 mil na cueca pela PF (Polícia Federal). Um outro diz respeito a Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), ligado ao caso das rachadinhas. Campos tem enviado à Advocacia-Geral da União todas as representações ou denúncias, o que não é uma obrigação regimental. "Não posso ir lá e tomar da mão do cara, não tenho essa prerrogativa. O que você tem que fazer? Cobrar da Advocacia. Procure o chefe da Advocacia-Geral do Senado. Eu sou legalista, cumpra-se aquilo que está estabelecido no regimento interno e na Constituição Federal", disse ao UOL. |
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