Esta newsletter traz um resumo gratuito de conteúdo do UOL Economia+. Assinantes têm acesso à versão integral, com mais orientações. Diversificar os investimentos é fundamental para não colocar tudo a perder em caso de tombo da economia e dos mercados. Mas é preciso tomar cuidado para não cair em uma falsa diversificação e acabar fragilizando a carteira em vez de protegê-la das oscilações, alertam especialistas. Dividir o dinheiro em ativos diferentes, mas que apresentam o mesmo comportamento em determinadas situações significa que um movimento de perdas vai atingir toda a carteira da mesma forma, mesmo que teoricamente o capital esteja em produtos diversos. Comprar CDBs de vários bancos, por exemplo, não é diversificar, porque se algo afetar negativamente o setor financeiro, todos os CDBs terão alguma perda. Passo a passo para diversificarAntes de montar a carteira, é importante considerar: 1. Qual o motivo do investimento: Comprar casa, pagar a escola dos filhos, fazer uma viagem —cada objetivo exige um prazo diferente. 2. Defina o prazo da aplicação: - Curto (objetivos de até um ano): Parte do dinheiro precisa ser a reserva de emergência, suficiente para cobrir de três a 12 meses das despesas mensais. Os produtos aqui devem oferecer liquidez e baixo risco.
- Médio (de um a cinco anos): Uma vez feita a reserva de emergência, a família pode começar a aplicar para objetivos acima de um ano. Aqui, o aplicador abre mão da liquidez para assumir mais riscos em busca de maior rendimento.
- Longo (mais de cinco anos): Para projetos com prazo superior a cinco ou dez anos, o dinheiro pode correr mais riscos.
3. Quanto você vai investir: Quanto menor o capital, mais restritas as opções de diversificação. Portanto, mais seletivo terá que ser o aplicador. 4. Escolha de produtos: É só aqui que começa, de fato, a escolha dos produtos financeiros para atender aos objetivos de forma diversificada. Veja mais dicas para diversificar investimentos no UOL Economia+ Que ativos escolher?Veja o que os especialistas recomendam: Dentro dos produtos recomendados para cada prazo, o passo seguinte é garantir que as aplicações escolhidas não tenham a mesma correlação. Ou seja, que não tenham o mesmo comportamento em determinadas situações. No caso de Bolsa, por exemplo, uma parte do dinheiro pode ir para ações que se beneficiam do dólar alto, como de empresas exportadoras, e outra parte para os setores financeiro ou varejista, que costumam ganhar quando a economia vai bem e o dólar cai. Assim, se você perder de um lado, ganha do outro. Veja mais dicas para diversificar investimentos no UOL Economia+ Queremos ouvir vocêTem alguma dúvida ou sugestão sobre investimentos? Mande sua pergunta para uoleconomiafinancas@uol.com.br. Ela pode ser respondida no programa semanal Papo com Especialista, para assinantes do UOL Economia+. Assista ao vivo todas as quartas-feiras, às 12h30, ou reveja os programas transmitidos. |
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