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| | A avaliação dos ministros do STF, conforme apurou o colunista Matheus Leitão, é de que a denúncia da PGR contra Jair Bolsonaro e outros 33 investigados por tentativa de golpe é "robusta e técnica". Os magistrados entendem ainda que o documento traz novas informações sobre os atos antidemocráticos do ex-presidente. No ofício, a PGR deixou em aberto a possibilidade de denunciar outros investigados e indiciados pela PF. Ao comentar o andamento do caso, Lula disse que todos "têm direito à presunção de inocência". Na mesma linha foi a fala do chefe do Senado, Davi Alcolumbre, que disse que todo cidadão "tem direito a ampla defesa" e que o STF julgará o caso "com imparcialidade". | | Um dia após receber a denúncia da trama golpista da PGR, o ministro do STF Alexandre de Moraes retirou o sigilo de delação premiada de Mauro Cid e deu prazo de quinze dias para as defesas se manifestarem. Segundo o documento, ao decidir entregar Bolsonaro e outros militares, Cid fez alguns pedidos à PF, entre eles: pena máxima de 2 anos e segurança permanente. O tenente-coronel ainda afirmou em depoimento que o ex-presidente mostrou a minuta do golpe a um general, que Carlos Bolsonaro chefiava o 'gabinete do ódio' e que o então chefe pediu para vender presentes para pagar indenização e multas. | | O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), afirmou nesta quarta-feira que o PL da Anistia, projeto que prevê o perdão aos condenados pelos ataques do 8 de janeiro, "não é assunto dos brasileiros". Para ele, insistir no tema contribui para agravar a divisão da população. "Isso não é um assunto que estamos debatendo", disse. Segundo Rodrigo Valadares, relator do projeto na Câmara, porém, o texto está pronto para ser votado e tem "enorme aceitação na Casa". |
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